Prefeito Zak busca soluções para o Piso da Enfermagem em Rebouças
Gestor se reuniu com representantes da categoria na última semana. Município aguarda repasses da União para viabilizar pagamento
Publicado: 03/07/2023, 18:38
O prefeito de Rebouças, Luiz Everaldo Zak (PSD), se pronunciou a respeito da aplicação do novo Piso da Enfermagem no município. A Lei 14.434/2022 define que o piso salarial dos enfermeiros é de R$ 4.750. Os técnicos de enfermagem devem receber 70% desse valor (R$ 3.325); e os auxiliares de enfermagem e as parteiras, 50% (R$ 2.375). Membros da categoria que atuam no município demonstraram insatisfação com a demora no pagamento do reajuste.
Em pronunciamento nas redes sociais, Zak disse apoiar a causa defendida pelo setor. “Eu apoio a manifestação da categoria. A implantação do piso se arrasta desde o ano passado e existe uma demora muito grande com relação a isso. Recebi representantes do setor de enfermagem e fizemos uma reunião muito produtiva, que também teve a presença do Sindicato dos Servidores”, lembrou.
O gestor revelou que o encontro teve resultados positivos. “Foi uma conversa que teve uma boa energia no sentido de solucionar esse problema. Expressei através de um ofício ao sindicato explicando que o município pretende pagar o piso. Já gostaríamos de ter concedido esse reajuste. Como o Governo Federal criou a lei referente ao piso, cabe à União repassar esse recurso. Estão criando uma obrigação ao município, que não possui caixa suficiente para pagar o piso”, reforçou.
De acordo com ele, no caso de Rebouças, o impacto com o pagamento do piso seria de R$ 96 mil por mês e quase R$ 1 milhão por ano. “Na portaria anterior, do Ministério da Saúde, receberíamos pouco mais de 500 mil. Isso não seria suficiente. Neste momento, o Ministério da Saúde mandou o município preencher os dados de todos os profissionais de enfermagem. Nossa equipe já fez esse processo. Com isso, esperamos que o ministério apure a real diferença necessária para cobrir o impacto do piso no município de Rebouças”, destacou.
“Assim que o dinheiro chegar, realizaremos o pagamento. Se vier apenas uma parte, vamos destinar essa parte aos profissionais. Também faremos o pagamento retroativo. Caso não ocorra nenhum repasse, vamos sentar e debater uma maneira de garantir benefícios aos funcionários. Acredito que a maior parte da categoria avaliou positivamente a reunião”, concluiu o prefeito Luiz Everaldo Zak.