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Região tem superavit recorde de R$ 5 bi na balança comercial

Entre janeiro e maio, R$ 7,43 bilhões em produtos foram comercializados da região junto a outros países. Importações alcançaram R$ 2,27 bilhões

Depois do ‘complexo soja’, os papeis e celulose produzidos pela Klabin estão entre os produtos mais exportados da região dos Campos Gerais
Depois do ‘complexo soja’, os papeis e celulose produzidos pela Klabin estão entre os produtos mais exportados da região dos Campos Gerais -

Fernando Rogala

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Os municípios da região dos Campos Gerais acumulam, nestes cinco primeiros meses de 2023, o maior superávit da balança comercial da história, na casa dos R$ 5 bilhões. Dados da Secretaria de Comércio Exterior, em compilação feita pela reportagem do Portal aRede e Jornal da Manhã, mostram que entre janeiro e maio, US$ 1,48 bilhão foram comercializados por empresas da região a outros países, valor que convertido com o dólar na casa dos R$ 5, representa uma movimentação de R$ 7,43 bilhões. Descontado o valor de R$ 2,27 bilhões das importações registradas no período, o saldo da balança comercial foi positivo em R$ 5,16 bilhões – o recorde anterior foi de 2022, quando alcançou R$ 4,98 bilhões. Por outro lado, somando as importações e exportações, significa que o total movimentado pelos 31 municípios da região com outros países alcançou a marca de R$ 9,71 bilhões neste ano.

No acumulado deste ano, 26 municípios comercializaram produtos para outros países. O maior valor foi exportado por Ponta Grossa, com R$ 3,83 bilhões comercializados nos cinco meses, valor recorde para o município. Na comparação com 2022 (R$ 3,3 bi), houve um crescimento de 16,2% no total exportado pela cidade. O município é o quarto que mais exporta no Paraná e o sexto do Sul do país – se não considerar municípios portuários e capitais, Ponta Grossa aparece na segunda colocação, apenas atrás de Maringá (R$ 6,5 bi). No Brasil, ocupa a posição 31.

Na sequência, se destacaram Ortigueira, com R$ 1,36 bilhão, se destacando na sétima posição estadual e na 113ª nacional; e Telêmaco Borba, com R$ 842,9 milhões. Depois aparecem Jaguariaíva (R$ 352,8 milhões), Castro (R$ 186,5 milhões) e Imbituva (R$ 131,6 milhões). Os únicos municípios que não exportaram foram Fernandes Pinheiro, Guamiranga, Imbaú, Inácio Martins, e Paulo Frontin. 

Variações

Em variação na comparação com 2022, apenas seis cidades aumentaram as exportações, enquanto que em 20 houve retração. Em percentual, os maiores crescimentos foram de Piraí do Sul, de 155,9% (R$ 23,5 milhões para R$ 60,1 milhões) e São João do Triunfo, de 44,4% (R$ 3,22 mi para R$ 4,65 mi). Já as maiores quedas foram de Ipiranga, de 88,6% (de R$ 32,3 milhões para R$ 3,6 milhões) e de Teixeira Soares, de 86,1% (de R$ 2,8 milhões para R$ 389 mil).

Farelo de soja é o produto mais comercializado

Entre os produtos, 267 foram enviados para outros países. O mais comercializado foi o farelo de soja, que totalizou R$ 2,1 bilhões nestes cinco meses, valor 12,2% superior que o total de R$ 1,87 bilhão de 2022. O segundo principal produto foi a celulose, com R$ 1,22 bilhão enviados a outros países, seguida pelo óleo de soja, que alcançou a marca de R$ 840,9 milhões. O papel cartão foi o quarto (R$ 517,6 milhões), seguido de perto por madeira perfilada (R$ 515,3 milhões) e por madeira compensada (R$ 366,1 milhões). Embalagens Tetra Pak aparecem na sétima colocação (R$ 314,5 milhões) e a soja em grãos, mesmo que triturada, se destaca na oitava (R$ 306,3 milhões).

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