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Região participa de debates sobre o custeio do Piso da Enfermagem

Encontro entre prefeitos realizado nesta terça-feira (30) colocou em pauta o possível aumento de 1,5% do Fundo de Participação dos Municípios para o pagamento do piso

Diálogo promovido pela Confederação Nacional de Municípios reuniu prefeitos de todas as regiões do país
Diálogo promovido pela Confederação Nacional de Municípios reuniu prefeitos de todas as regiões do país -

Allyson Santos

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Uma reunião realizada em Brasília nesta terça-feira (30) colocou em pauta o aumento de 1,5% do Fundo de Participação dos Municípios para o pagamento do piso da enfermagem. A expectativa da Confederação Nacional de Municípios (CNM) é que esse incremento resulte em uma arrecadação dos R$ 10,5 bilhões necessários para garantir o pagamento do piso da categoria de forma permanente. O aumento no fundo está na Proposta de Emenda à Constituição 25 de 2022, em análise na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados. 

O encontro reuniu gestores municipais de todas as regiões o país. O prefeito de Ventania, José Luiz Bittencourt (PL), representou o município e também os Campos Gerais nas discussões realizadas em Brasília. Ele concedeu entrevista ao Jornal da Manhã e Portal aRede horas depois da reunião. “É uma situação que precisa ser discutida entre todas as frentes. Muitos municípios não tem condições de arcar com o reajuste. Este é o caso de Ventania, onde vamos depender diretamente dos repasses feitos pelo Governo Federal”, avaliou.

O chefe do Executivo de Ventania se mostrou otimista com a reunião. “Foi um encontro fundamental para expor a realidade de mais de 1,5 mil prefeituras. Temos o apoio de vários senadores e deputados que também estão atentos à causa municipalista. A análise que nos foi apresentada mostra que existe a possibilidade de aumento nos repasses aos municípios”, explicou Bittencourt, reforçando a necessidade de uma fonte de custeio para o Piso da Enfermagem.

Prefeito de Ventania, José Luiz Bittencourt, esteve no evento
Prefeito de Ventania, José Luiz Bittencourt, esteve no evento |  Foto: Divulgação
  

Posicionamento

O presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, diz que os R$ 7,3 bilhões liberados para financiar o piso são insuficientes. Desse valor, R$ 3,3 milhões ficariam com as prefeituras. “Um valorzinho, uma porcaria que não paga nem essa metade do restante do ano que tem, e como fica o ano que vem? Então estão votando agora lá se a liminar concedida vai ser cassada e entra em vigor a lei e aí no outro dia todo mundo tem que pagar o piso dos enfermeiros, ou não”, disse Ziulkoski.

Para o Conselho Federal de Enfermagem, o piso não inviabiliza o funcionamento do setor. Isso porque o setor público e o filantrópico vão receber subsídios do fundo gerido pelo Ministério da Saúde. O pagamento do piso ainda depende da conclusão da votação no Supremo Tribunal Federal. O julgamento está parado desde o pedido de vista feito pelo ministro Gilmar Mendes há uma semana. “O pedido de vistas foi um ponto positivo para nós, mas precisamos agir na busca desse recurso para pagar o piso”, afirmou o presidente da CNM. A matéria conta com informações da Agência Brasil e da Agência CNM de Notícias.

CNM pede audiência com Lula

Com o objetivo de buscar um diálogo efetivo com o governo, o movimento municipalista, por meio da CNM, encaminhou um ofício solicitando uma audiência com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. O encontro deve contar com a presença das lideranças municipalistas de todos os Estados. “Esse pedido de diálogo é para contribuir com o governo com todas as informações e dados que temos aqui na CNM sobre a situação dos Municípios. Vamos juntar um grupo de prefeitos e vamos tentar esse diálogo”, destacou.

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