Região tem 3 cidades entre as 100 que mais geram riquezas no agro
Cidades aparecem entre as sete com o maior Valor Adicionado do Agronegócio no Sul do Brasil. Castro, que teve um VA de R$ 766,39 milhões lidera o ranking regional, seguida por Tibagi
Publicado: 11/01/2023, 09:23
O agronegócio é um dos setores mais representativos da economia dos Campos Gerais. De todo o Produto Interno Bruto regional, de R$ 45,66 bilhões nos 27 municípios da região, segundo a última publicação do IBGE, referente a 2020, um total 18,24% foi originário da agricultura, pecuária, silvicultura e seus derivados. Somando o Valor Adicionado (VA) gerado no campo nos municípios da região, foram R$ 8,33 bilhões em riquezas, um valor que cresceu 51,56% na comparação com o VA do ano anterior, que totalizou R$ 5,49 bilhões. E entre essas cidades da região, três se destacam no ‘top 100’ nacional do VA do agronegócio: Castro, Tibagi e Prudentópolis.
A cidade mais bem colocada da região é Castro. O município, que possui o segundo maior VBP do Paraná, principalmente devido às riquezas geradas pelo leite, se destacou com VA de R$ 766,39 milhões, valor que se consolida como o 53º maior do Brasil, sendo o quarto maior do Paraná e do Sul do país. Esse total corresponde a 0,18% de todo o VA do agro no país. Os melhores colocados do Paraná são Cascavel, com um VA de R$ 1,19 bilhão, na 26ª colocação nacional; Toledo, com um VA de R$ 974,19 milhões, que é o 36º maior do Brasil; ao passo que o terceiro do Sul e do Paraná é Tamarana, exatamente uma posição à frente de Castro, alcançando a 52ª posição nacional ao atingir um VA de R$ 787,83 milhões em 2020.
A segunda cidade da região que mais gerou riquezas no agronegócio em 2020 foi Tibagi, o segundo município mais extenso territorialmente do Paraná. A cidade, que se transformou na que mais produziu soja no Estado em 2021 e a que foi a cidade que mais produziu trigo no Estado em 2020, gerou R$ 668,5 milhões em riquezas em 2020, sendo a sexta colocada no Paraná e no Sul do país, e a 66ª do Brasil. Tibagi ficou atrás de Guarapuava, a maior cidade do Estado em território, que teve um VA de R$ 707,2 milhões, o 58º maior do Brasil.
Já a terceira cidade que mais gerou riquezas no agronegócio nos Campos Gerais foi Prudentópolis. No total, R$ 561,51 milhões foram gerados em VA, valor que é o 83º maior do Brasil e o 7º maior do Sul e do Paraná. Fora do Top 100, mas muito perto de integrar o ranking foi Palmeira. A cidade teve um VA do agronegócio de R$ 498,4 milhões em 2020, o quarto maior da região, e bastante próximo da 100ª cidade brasileira, que foi Tangará da Serra (MT), que fechou o ano com um VA de R$ 500,8 milhões. Depois, da região, aparecem Carambeí, com um VA de R$ 450,13 milhões, e Ponta Grossa, com um VA de R$ 425,7 milhões.
Líderes nacionais estão na Bahia
A cidade brasileira com o maior VA do agro é São Desidério, na Bahia. O município, que foi o segundo maior produtor de algodão e o terceiro maior produtor de soja do país em 2020 registrou um Valor Adicionado de R$ 3,53 bilhões. Esse montante equivale a 0,81% de todo o VA do agronegócio do país. Na segunda colocação, com um VA de R$ 2,85 bilhões, apareceu Formosa do Rio Preto, também na Bahia, a segunda cidade que mais produziu soja no país em 2020, e que também se destaca em algodão (5ª nacional) e em milho. O ‘top 3’ nacional é ocupado por Sorriso, no Mato Grosso, que teve um Valor Adicionado de R$ 2,53 bilhões em 2020, e foi o maior produtor de soja e de milho do país naquele ano.