Duplicação da PR-151 estimula o desenvolvimento regional
Obra está incluída em um investimento de R$ 321 milhões anunciado pelo Estado. Duplicação contempla 6,8 quilômetros entre Ponta Grossa e o entroncamento com a PR-438
Publicado: 08/12/2022, 16:08
O Governo do Paraná anunciou, na quarta-feira (7), a duplicação de 6,8 quilômetros da PR-151, no trecho entre Ponta Grossa e o entroncamento com a PR-438 (sentido Palmeira), que dá acesso ao Distrito de Guaragi. A obra está incluída em um acordo firmado entre o Departamento de Estradas e Rodagem (DER/PR) e a RDN Participações Ltda., anteriormente denominada RodoNorte, junto à Justiça Federal. A decisão consiste em um acordo de liquidação contratual, totalizando mais de R$ 1,1 bilhão, que vai resultar em investimentos adicionais de R$ 321 milhões nas rodovias da malha estadual paranaense.
A reforma do trecho de aproximadamente 7 quilômetros já havia sido divulgada no mês de setembro deste ano. A informação foi passada pelo deputado federal Sandro Alex (PSD), após reunião com o secretário de Infraestrutura e Logística do Paraná, Fernando Furiatti. Na ocasião, o parlamentar analisou o projeto que prevê a ampliação da capacidade de tráfego da PR-151. O investimento inicial seria de R$ 120 milhões, conforme os valores divulgados na época. Para o deputado, trata-se de uma obra de suma importância, já que a PR-151 entre Ponta Grossa e Palmeira tem um intenso tráfego diário.
Gestores exaltam importância da obra
O investimento foi celebrado pela prefeita Elizabeth Schmidt, que destaca a importância das obras e seu impacto na vida da cidade e de todos que utilizam o trecho no dia a dia. “Essa é uma obra de extrema importância para a cidade, pois irá contribuir para a melhoria da mobilidade e para a ampliação da segurança de todos que utilizam a rodovia. A duplicação sempre foi uma preocupação nossa e buscamos sensibilizar as autoridades para que esse investimento fosse viabilizado. Finalmente, graças ao empenho do nosso governador Ratinho Junior e dos nossos representantes, conquistamos essa melhoria, que com certeza será um grande marco para o desenvolvimento da nossa cidade”, aponta.
Em entrevista ao Jornal da Manhã e Portal aRede, o prefeito de Palmeira, Sérgio Belich (União), também se posicionou. “É uma obra que vem sendo prometida há muitos anos. Esperamos que a partir desse projeto, ela comece a sair do papel. Temos muitas pessoas que se deslovam para Ponta Grossa diariamente, entre trabalhadores e estudantes, por exemplo. É uma via bastante perigosa, que atualmente possui muitos buracos. Os reparos ocorrem, mas não duram muito tempo. Boa parte do tráfego que vem do norte passa pela PR-151. Sem dúvidas, a duplicação desse trecho será fundamental”, afirmou.
Iniciativa deve consolidar Ponta Grossa como Hub Logístico
De acordo com o secretário municipal de Infraestrutura e Planejamento, Henrique do Vale, a realização das obras de duplicação irão se somar aos investimentos que já vêm sendo feitos pelo Município, resultando em um grande processo de ampliação da infraestrutura local. “As melhorias na PR-151 deverão contribuir para levar Ponta Grossa a um novo patamar no estado do Paraná. Já somos um grande entroncamento rodoferroviário e com a duplicação da via entre o viaduto do Vendrami e o trevo do Guaragi passamos a contar com mais um facilitador para o trânsito de pessoas, produtos e serviços”, comenta.
Para o secretário de Indústria, Comércio e Qualificação Profissional, José Carlos Loureiro Neto, a duplicação da PR-151 sentido Palmeira neste trecho consolidará ainda mais Ponta Grossa como um dos mais importantes hubs logísticos do sul do país. Segundo ele, esta duplicação também dará mais comodidade para a utilização do Aeroporto Sant’Ana. “Em ambas as situações, Ponta Grossa ganha em desenvolvimento, aumentando a possibilidade de novos investimentos, por disponibilizar mais uma via de acesso de qualidade para o transporte de carga e de passageiros. Um dos quesitos importantes para a instalação de uma grande indústria na cidade é a infraestrutura e logística, agregada à oferta de mão de obra e qualidade de vida”, avalia Loureiro.