Cidades da região recolhem R$ 6,1 bi em impostos federais | aRede
PUBLICIDADE

Cidades da região recolhem R$ 6,1 bi em impostos federais

Valor recolhido nos 10 primeiros meses de 2022 é o maior da história para o período, em termos nominais. Somente em outubro, total obtido junto aos municípios foi de R$ 701,25 milhões

Valor recolhido entre janeiro e outubro de 2022 é o maior da história na região, em termos nominais
Valor recolhido entre janeiro e outubro de 2022 é o maior da história na região, em termos nominais -

Fernando Rogala

@Siga-me
Google Notícias facebook twitter twitter telegram whatsapp email

No período de 10 meses, o valor pago em impostos federais junto aos munícios abrangidos pela delegacia da Receita Federal sediada em Ponta Grossa superou a marca de R$ 6,15 bilhões. O valor foi alcançado ao final de outubro, mês em que a arrecadação nos 64 municípios da regional somou R$ 701 milhões. No acumulado do ano, o crescimento nominal é de 16,6%, valor que cresceu R$ 875,97 milhões na comparação com os R$ 5,27 bilhões registrados no mesmo período em 2021. Em todos os meses do ano houve crescimento nominal nos valores recolhidos.

Referente ao valor de outubro, os R$ 701,25 milhões representam o segundo maior recolhimento do ano, atrás apenas dos R$ 710,21 milhões pagos no mês de maio. Na comparação com o mesmo mês de outubro de 2021, quando foram pagos R$ 650,88 milhões em impostos, o crescimento nominal foi de 7,74%, com alta de R$ 50,37 milhões. Ao considerar a inflação acumulada no período dos últimos 12 meses, de 6,47%, houve um aumento real de 1,2% no recolhimento mensal.

No acumulado do ano, a arrecadação fazendária cresceu de R$ 3,04 bilhões para R$ 3,50 bilhões, em alta de 15,03%; ao passo que as contribuições previdenciárias, tiveram um incremento ainda maior, na casa dos 18,7%, ao passar de R$ 2,23 bilhões para R$ 2,65 bilhões. Esse último dado mostra que a massa salarial regional teve um expressivo aumento no período de um ano, o que representa maior circulação de renda.

Entre janeiro e outubro, todos os tributos apresentam crescimento. A maior alta é do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRFF), de 43,64%, ao passar de R$ 301,7 milhões para R$ 433,51 milhões; seguido pela Cofins, que cresceu 18,8% ao passar de R$ 550,9 milhões para R$ 654,6 milhões. A Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) passou de R$ 397,8 milhões para R$ 437,04 milhões (alta de 9,8%); enquanto que o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) acumula uma alta de 4,64% no ano, atingindo R$ 304,06 milhões neste ano – contra R$ 290,5 milhões nos mesmos 10 meses em 2021.

MENSAL

Especificamente no mês de outubro, o Imposto de Renda Retido na Fonte (IRFF) também se destacou, com o maior crescimento, de 58,58%, ao passar de R$ 28,5 milhões, em outubro de 2021, para R$ 45,26 milhões no mesmo mês neste ano. O Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) passou de R$ 129,7 milhões para R$ 157,98 milhões, em incremento de 21,7%; e Pis e Cofins cresceram na casa dos 20%. Os únicos percentuais negativos no mês foram IRRF, de -56,7%, e de IPI, na casa dos -54,09%.

Arrecadação nacional soma R$ 1,8 tri

Em âmbito nacional, no acumulado do ano, a arrecadação alcançou R$ 1,83 trilhão, representando acréscimo acima da inflação de 9,35%. No acumulado do ano, o IRPJ e a CSLL somaram R$ 427,80 bilhões, com crescimento real de 19,48%. Esse desempenho é explicado pelos acréscimos de 82,25% na arrecadação relativa à declaração de ajuste do IRPJ e da CSLL, decorrente de fatos geradores ocorridos ao longo de 2021, e de 18,97% na arrecadação da estimativa mensal. “Destaca-se crescimento em todas as modalidades de apuração do lucro”, informou a Receita Federal, em nota

PUBLICIDADE

Participe de nossos

Grupos de Whatsapp

Conteúdo de marca

Quero divulgar right

PUBLICIDADE