Irati firma convênio com programa de Penas e Medidas Alternativas
Projeto consiste em encaminhar pessoas que cometeram algum tipo de delito considerado brando para prestar serviços comunitários
Publicado: 07/11/2022, 14:58
A prefeita interina de Irati, Ieda Waydzik (PV), assinou na sexta-feira (4) o convênio com o Conselho da Comunidade, para oficializar a parceria da Prefeitura com o programa de Penas e Medidas Alternativas. O projeto consiste em encaminhar pessoas que cometeram algum tipo de delito considerado brando para prestar serviços comunitários, por ordem judicial. Neste sentido, o município também será beneficiado com a prestação destes trabalhos em espaços públicos.
"Enquanto advogada sei da importância de encaminhar as pessoas, que cometeram crimes ou delitos, para que possam ressocializar, enxergar outros caminhos e ver que existem pessoas boas no mundo. Sempre tive o sonho de fazer isso, e agora podemos consolidar esta ação", destaca a prefeita interina.
Prestação de serviços
Os serviços serão prestados em espaços públicos, como, escolas, Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs), Unidades Básicas de Saúde (UBS), cemitérios, Departamento de Habitação, Guarda Municipal e outros. A Comunidade Betânia é um exemplo de entidade que recebe há anos os prestadores de serviços e afirma que os resultados são positivos, pois muitas pessoas continuam contribuindo por vontade própria.
Cada entidade que recebe os prestadores de serviço dispõe de um supervisor que irá acompanhar, fazendo a fiscalização quanto ao cumprimento do trabalho e número de horas. Atualmente, o programa de Penas e Medidas Alternativas tem 130 pessoas encaminhadas para a prestação de serviços e cerca de 70 que precisam ser encaminhados.
De modo geral, os prestadores de serviços comunitários são pessoas que cometeram delitos como, brigas no trânsito ou entre vizinhos, possuem porte de arma ilegal e outros. "Nós fazemos uma triagem para saber onde encaminhar esta pessoa, orientamos sobre suas obrigações, a ressocialização e o cumprimento da determinação judicial", explicou a assistente social, Kelly Cristine Mikaldo.