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Nova Ferroeste deve trazer benefícios para Irati e região

Audiência Pública realizada na sexta-feira (27) abordou estudos de impacto ambiental

Audiência Pública realizada na sexta-feira (27) abordou estudos de impacto ambiental
Audiência Pública realizada na sexta-feira (27) abordou estudos de impacto ambiental -

Agência Estadual de Notícias

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Audiência Pública realizada na sexta-feira (27) abordou estudos de impacto ambiental

O município de Irati recebeu na sexta-feira (27) a última das sete audiências públicas do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) da Nova Ferroeste, parte do processo de emissão da Licença Prévia Ambiental pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). As discussões reuniram 264 participantes, 125 presenciais e 139 virtuais. Em Guarapuava, na noite de quinta-feira (26), foram 219 participantes (106 presenciais e 113 virtuais).

Uma equipe formada por seis técnicos do Ibama também dedicou os dias das audiências no Centro-Sul e na Região Central do Paraná às vistorias dos locais indicados no traçado da Nova Ferroeste. Eles visitaram pequenas propriedades rurais e conversaram com moradores locais.

O município de Irati conhece bem a rotina com os trilhos por conta da passagem da Malha Sul, vinda do Norte do Estado em direção ao Litoral. Com a Nova Ferroeste, a região vai receber uma segunda linha, que vai passar por áreas mais afastadas do município. Em Guarapuava, também acostumada com a atual Ferroeste, o traçado vai respeitar o plano diretor e as projeções da administração municipal.

Nas duas cidades os questionamentos priorizaram os pontos exatos do trajeto proposto, bem como dúvidas sobre desapropriação e indenização das propriedades localizadas no caminho. O traçado apresentado ainda está na fase preliminar e pode sofrer alterações. No site da Nova Ferroeste há um link sobre a proposta.

As desapropriações e valores de indenização serão discutidos entre o dono e a empresa/consórcio que for construir e explorar a futura estrada de ferro. Esse processo fará parte de um programa específico e será acompanhado pelo Ibama. Na fase de Licença de Instalação, a empresa que for executar a obra vai realizar o levantamento detalhado de cada propriedade ao longo do empreendimento e será avaliada a possibilidade de pequenos desvios.

Um dos pontos de maior atenção nesta etapa final das audiências também foi a Serra da Esperança, que está em Área de Proteção Ambiental. Transpor esse local será um grande desafio de engenharia, assim como a Serra do Mar, pela geografia acidentada e biodiversidade. Dos 42 quilômetros de trilhos previstos para este trecho, nove serão constituídos por túneis e viadutos para diminuir o impacto sobre a mata nativa.

Estrutura deve cruzar 41 cidades do Paraná

O projeto prevê a criação de um grande corredor de exportação para transportar grãos e proteína animal, além de outros produtos, ligando Maracaju (MS) ao Porto de Paranaguá, no Litoral. Cargas vindas do Paraguai e da Argentina também devem escoar pelo Porto de Paranaguá com a construção de um ramal entre Cascavel e Foz do Iguaçu. Ao todo, a Nova Ferroeste vai cruzar o limite de 41 cidades do Paraná e oito do Mato Grosso do Sul.

O Estudo de Impacto Ambiental foi realizado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e envolveu o trabalho de profissionais em campo durante quase um ano de coleta de dados. Foram avaliadas as condições do solo, das rochas e cavernas. Bacias hidrográficas e nascentes foram mapeadas e amostras da água analisadas.

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