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Arrecadação na região é recorde no 1º quadrimestre

Valor recolhido foi de R$ 634,89 mi no mês de abril. No acumulado do ano, arrecadação alcança R$ 2,29 bilhões

Em valores, aumento no acumulado do ano é de R$ 431,93 milhões na região
Em valores, aumento no acumulado do ano é de R$ 431,93 milhões na região -

Fernando Rogala

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Valor recolhido foi de R$ 634,89 mi no mês de abril. No acumulado do ano, arrecadação alcança R$ 2,29 bilhões

Abril foi mais um mês seguido com recorde de arrecadação de impostos federais na região dos Campos Gerais. Números revelados nesta quinta-feira (26), pela Receita Federal do Brasil, referentes à arrecadação de tributos fazendários e previdenciários, apontam que R$ 634,89 milhões foram recolhidos junto aos 64 municípios da delegacia regional, sediada em Ponta Grossa. Esse valor é 22,1% superior ao total recolhido no mesmo mês de abril em 2021, quando a arrecadação alcançou R$ 519,68 milhões. Se for descontada a inflação do período (IPCA), de 12,13%, verifica-se que houve um aumento real de 9% nos valores arrecadados.

No acumulado do ano, o valor recolhido pela delegacia na região já alcançou R$ 2,29 bilhões no quadrimestre. Em 2021, no mesmo período, o valor acumulado foi de R$ 1,86 bilhão, o que mostra um crescimento acumulado de 23,1%. Em todos os meses deste ano, o crescimento nominal ficou acima de 20%. “Esse valor do quadrimestre reflete o aumento mensal constante que temos na arrecadação. Em todos os meses houve um crescimento na arrecadação, com recordes históricos para cada mês”, revelou Demetrius de Moura Soares, delegado titular da Receita Federal do Brasil em Ponta Grossa. 

A explicação de Soares para esse crescimento está na recuperação econômica como um todo, até porque, segundo ele, essa alta na casa de dois dígitos não é uma exclusividade da regional, mas foi observada nas outras delegacias também da 9ª Região Fiscal, que abrange os estados de Paraná e Santa Catarina. “Em 2020 e 2021 havia o combate à pandemia, muitos estabelecimentos estavam com medidas restritivas. Agora, as atividades estão retomadas, então a atividade econômica vem recuperando, e a arrecadação se dá com a base em uma comparação inserida no período de medidas restritivas”, acrescenta o delegado.

Ele esclarece, por sua vez, que a retomada ocorre de forma uniforme, que não tem nenhum setor em específico crescendo muito mais ou muito menos que outros. Além disso, nestes meses de março, abril e maio, há a arrecadação do Imposto de Renda Pessoa Física, referente ao prazo do envio do IRPF, que encerra na terça-feira, dia 31 – especialmente em maio. Tendo em vista a média até o momento, o delegado acredita que o comportamento de alta da arrecadação deve permanecer no decorrer desse ano, e com isso deve fechar 2022 na casa dos R$ 7 bilhões, o que também seria um recorde histórico.

Recolhimento nacional atinge R$ 743 bilhões

Em âmbito nacional, a arrecadação total do órgão em abril de 2022 atingiu a casa dos R$ 195 bilhões, registrando acréscimo real (IPCA) de 10,94% em relação a abril de 2021. Foi o crescimento das arrecadações obtidas por meio de Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) e a Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL) que levaram a Receita Federal a registrar o melhor desempenho arrecadatório desde o início da série histórica, em 1995. Esse recorde também vale para o primeiro quadrimestre: a arrecadação alcançou o valor de R$ 743,2 bilhões, o que representa um acréscimo de 11,05% pelo IPCA

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