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Doulas desempenham papel importante no Humai-UEPG

De origem grega, a palavra “doula” remete a “mulher que serve”. É essa a essência da atuação das doulas, profissionais que dão suporte emocional, apoio psicológico e conforto a gestantes em todo o período da gravidez, parto e pós-parto. No Hospital Universitário Materno-Infantil da Universidade Estadual de Ponta Grossa (Humai-UEPG), são cerca de 30 doulas voluntárias cadastradas para atuar em partos.
FOTO: Aline Jasper/UEPG.
No Humai, o voluntariado de doulas acontece desde 2021. Para participar, é simples: a doula precisa fazer um cadastro prévio com o Serviço Social, apresentando cópia e original dos documentos pessoais (RG e CPF), do certificado da formação de doula, comprovante de endereço e carteira de vacinação completa (incluindo a vacina contra Covid-19). Como o hospital atende exclusivamente pelo SUS, não pode ser realizada nenhuma cobrança em decorrência do atendimento no Humai.
FOTO: Aline Jasper/UEPG.
Parir é uma atividade coletiva, desde os primórdios da humanidade. Primatas têm o costume de se isolar em árvores ou touceiras para dar à luz, mas os humanos são a única espécie desse grupo que busca regularmente ajuda para o trabalho de parto. Pesquisadoras como Karen Rosenberg e Wenda Trevathan, das universidades de Delaware e New Mexico State, nos Estados Unidos, apontam que as alterações anatômicas que possibilitaram que o ser humano ande ereto, sobre duas pernas, e a proporção maior do tamanho das cabeças com relação aos corpos fazem com que o parto seja mais complexo do que para outras espécies da ordem primata.
FOTO: Aline Jasper/UEPG.
A atuação da doula na gestação, parto e pós-parto é recomendada pelo Ministério da Saúde e pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Além de aumentar o bem-estar da mãe e ajudar na depressão pós-parto, a presença da doula diminui os índices de cesáreas e a duração do trabalho de parto, além de reduzir o uso de intervenções no parto, como analgesia peridural, ocitocina e fórceps.
FOTO: Aline Jasper/UEPG.

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