'Pulmões em Alerta' conscientiza jovens sobre os riscos do cigarro eletrônico
Ação de acadêmicos de Medicina leva informação e prevenção a colégios dos Campos Gerais
Publicado: 28/10/2025, 14:07

O uso de cigarros eletrônicos entre jovens tem se tornado uma preocupação crescente e foi justamente para enfrentar esse cenário que o projeto de extensão “Pulmões em Alerta 2025”, da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), vem promovendo ações educativas em escolas da cidade. A iniciativa é coordenada pelos professores Dr. Ricardo Zanetti e Dra. Camila Marinelli Martins, com a participação de acadêmicos de Medicina.
Durante uma das atividades realizadas no Colégio Agrícola, o Viver Bem conversou com Lucas Peres, acadêmico de Medicina da UEPG, que explicou como o projeto tem sido desenvolvido. “Nós aplicamos um questionário inicial com os alunos, realizamos uma intervenção educativa com uma anamnese dinâmica e, em seguida, aplicamos o mesmo questionário para avaliar os resultados”, conta.
O objetivo, segundo Lucas, é reunir dados científicos que permitam compreender melhor o comportamento dos adolescentes e o impacto das ações de conscientização. “Essas informações serão utilizadas para elaborar um artigo científico e para devolver os resultados às escolas parceiras, mostrando o efeito real dessas abordagens”, destaca.
A acadêmica Daphiny Carvalho reforça que o projeto trabalha com diferentes metodologias de ensino, adaptadas a cada escola. “Em algumas, fazemos a anamnese simulada, em outras aplicamos dinâmicas como o ‘Fato ou Fake’, para desmistificar ideias erradas sobre o cigarro eletrônico, como a de que ele é formado apenas por água e saborizantes”, explica.
O diretor do Colégio Agrícola, Alcebíades Antônio Baretta, comemorou a parceria. “Ter um projeto como esse dentro da escola é um privilégio. Os alunos ouvem informações baseadas em ciência, de futuros médicos que trazem exemplos reais. Isso tem muito mais impacto do que apenas alertar verbalmente”, afirma.
Os integrantes do “Pulmões em Alerta 2025” ressaltam que o combate ao uso de cigarros eletrônicos precisa começar cedo e incluir toda a comunidade escolar. “É uma questão de saúde pública. O cigarro eletrônico faz mal e precisamos mostrar isso com dados e exemplos concretos”, conclui Lucas.





















