Gabriel Faix: o baterista mirim de 8 anos que conquista o público com talento e carisma

O talento pode aparecer cedo e o pequeno Gabriel Faix Figueiredo é a prova disso. Com apenas 8 anos, o baterista mirim já tem uma trajetória impressionante que começou aos 2 anos. Desde então, ele vem conquistando o público nas redes sociais e já divide palco com músicos adultos.

“Comecei a batucar com uns 2 anos. Ganhei uma bateria de brinquedo e logo depois uma de verdade”, conta Gabriel, que hoje se dedica a um repertório com clássicos do rock nacional e internacional.

A paixão pela música foi percebida cedo pela família. Rafael Figueiredo, pai de Gabriel, lembra com carinho dos primeiros passos musicais do filho. “Ele sempre teve um senso de ritmo muito forte. Batucava nos potes, nos móveis... Quando ganhou a bateria, a gente percebeu que precisava procurar um professor, mesmo ele sendo muito pequeno”, lembra Rafael.

Foi então que entrou em cena o professor Alexandre Dobruski, da escola Dobruski Bateria e Cordas, que aceitou o desafio de ensinar Gabriel aos dois anos e meio de idade. “Na época, eu só pegava alunos a partir dos cinco anos, mas quando vi um vídeo dele tocando, percebi que valia a pena fazer um teste. E ele surpreendeu desde a primeira aula”, conta o professor.

Em vídeo recente publicado pela família, que mostra a evolução de Gabriel ao longo dos anos, chamou a atenção até de músicos famosos. “Tivemos vídeos com comentários de bateristas como Arnaldo Ferretti, do Skank, e o ex-baterista dos Raimundos. Isso foi muito especial para ele e para toda a família”, destaca Rafael.

Além das redes sociais, Gabriel já vem marcando presença em shows ao vivo. Uma das primeiras apresentações aconteceu com a banda Senhor Miagui, em um bar da cidade. “Levamos ele para tocar sem contar para ninguém. Foi um sucesso. Desde então, a banda sempre convida o Gabriel para participar dos shows”, conta o pai, orgulhoso.

Mas a rotina de Gabriel vai além da bateria. O pequeno artista também canta durante as apresentações e tem outra paixão: o desenho. “Gosto de desenhar personagens como o Sonic e já fiz até desenhos realistas. Agora estou criando a logo de uma nova marca que vamos lançar”, revela.

Para o professor Alexandre, o diferencial de Gabriel está na dedicação e na naturalidade com que encara a música. “Ele tem uma sensibilidade musical acima da média para a idade. A gente percebe que tocar bateria é algo que ele faz com muita alegria, sem pressão”, ressalta.

Com apoio da família, orientação de um professor dedicado e muita paixão pela música, Gabriel segue crescendo como artista. “Nosso cuidado é sempre deixar tudo muito natural para ele. O mais importante é que continue se divertindo e curtindo o que faz”, finaliza Rafael.