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Indígenas mestrandos na UEPG conversam com alunos de 7º ano

Turma da Escola Elo Sagrado de Carambeí pôde aprender mais sobre os povos nativos e sanou curiosidades acerca do tema

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| Autor:

Dhiego Tchmolo

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Turma da Escola Elo Sagrado de Carambeí pôde aprender mais sobre os povos nativos e sanou curiosidades acerca do tema

O 7º ano da Escola Elo Sagrado de Carambeí, sob coordenação da professora Juliana A. Nunes, desenvolveu um trabalho sobre os indígenas na atualidade. O tema foi trabalhado com a participação de dois nativos brasileiros: Regina Kosi dos Santos, da etnia Kaingang, formada em História e que participa do mestrado de Estudo das Linguagens da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), e Alexandre Kuaray de Quadro, da etnia Guarani, formado em Geografia e que também realiza o mesmo mestrado na instituição ponta-grossense.

“No primeiro momento os estudantes entraram em contato com a cultura indígena antes e depois da chegada dos europeus através de aulas expositivas dialogadas. Dando sequência ao conteúdo e pensando na necessidade de descontruir a visão dos povos nativos como primitivos e que ficaram presos ao passado, foram convidados a participar da aula dois indígenas formados e os primeiros a ingressarem em um mestrado pela UEPG para que pudessem contar sobre sua trajetória pessoal e acadêmica”, destaca a docente.

Segundo a docente, através dessa entrevista, os estudantes entenderam mais acerca da cultura índigena, compreenderam que há diversos povos nativos, que as etnias possuem sua própria organização e forma de vida, além de descontruírem a visão difundida por alguns meios de comunicação que sinalizaram que os povos vivem na floresta como há cinco séculos, com a chegada dos portugueses no país.

“Além disso, os entrevistados trouxeram os desafios enfrentados pelos indígenas como o preconceito por parte da sociedade ao vê-los ocupando espaços de maior relevância social como as universidades, por exemplo. Ficou evidente na fala de ambos a luta diária pela valorização da sua cultura e a aquisição dos direitos que condizem a eles”, complementa Juliana.

Em conclusão e observância na relação dos alunos com a atividade, a professora citou que houve participação efetiva da turma, com questionamentos sobre como vivem os indígenas, a trajetória com vitórias dos entrevistados, sua formação e perspectivas para o futuro. Houve curiosidade por parte dos estudantes, com experiência de conhecer o tema, sanando suas dúvidas e acabando com estereótipos.

“Foi uma aula de extrema aprendizagem para todos e através dessa dinâmica os alunos também conseguem perceber que esse novo sistema de aulas on-line traz consigo vantagens como a participação desse casal em suas aulas o que talvez não seria possível em nossas aulas tradicionais/presenciais”, conclui a educadora.

Confira a atividade completa no blog escolar da Escola Elo Sagrado. Clique aqui.

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