DER fará levantamento de fauna para duplicação da PR-151
Instituto Água e Terra emitiu a autorização ambiental para a realização de um levantamento da fauna para o anteprojeto de duplicação da PR-151, entre a rotatória próxima à UTFPR e a PRC-373
Publicado: 08/10/2025, 16:25

Para poder prosseguir com o projeto de duplicação da PR-151, entre a rotatória próxima à UTFPR e a rodovia PRC-373, em Ponta Grossa, o Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Paraná (DER-PR) recebeu, do Instituto Água e Terra (IAT) a Autorização Ambiental para a realização de um levantamento de fauna do trecho. A obra já foi autorizada pelo Estado e o status atual da obra é a elaboração do anteprojeto da duplicação. A contratação do anteprojeto aconteceu em maio, com previsão de conclusão em até 12 meses.
Conforme o DER, o objetivo é realizar um programa de levantamento de fauna silvestre e de fauna atropelada no trecho, para identificar a composição das espécies e analisar a dinâmica das comunidades da biota terrestre e aquática, bem como subsidiar o acompanhamento dessa dinâmica ao longo das atividades do empreendimento. Esse levantamento envolve a captura, coleta e transporte de espécimes da mastofauna, herpetofauna, avifauna, ictiofauna e invertebrados aquáticos e terrestres, nas áreas de influência da duplicação.
O trecho a ser duplicado tem uma extensão total de 5,24 quilômetros e incluirá inúmeras obras e construções. Entre elas estão um novo viaduto no entroncamento da PR-151 com a Rua Rio Cavernoso, alargamento da ponte sobre o Rio Pitangui e construção de uma segunda ponte paralela, além da readequação das rotatórias existentes nesse trecho contemplado. Como o anteprojeto ainda não foi finalizado, ainda não há uma estimativa do valor a ser investido para a realização das obras.
O IAT detalhou que para cada amostragem de espécies, serão utilizados diferentes métodos, como puçá para amostragem de invertebrados aquáticos e ictioplâncton; redes de espera, covo, tarrafa, peneira e puçá para amostragem de ictiofauna; busca ativa com rede entomológica, pan-trap ou bandejas coloridas para invertebrados terrestres (Hymenoptera); busca ativa e amostragem em sítio reprodutivo no caso da herpetofauna; Ponto de Escuta e Transecto para a avifauna; e busca ativa, armadilhas fotográficas, armadilhas de contenção viva (live traps) e redes de neblina para a mastofauna.
EXIGÊNCIAS - Conforme o parecer do IAT, deverão ser incluídos, nas análises, os índices de biodiversidade (riqueza, abundância, dominância, diversidade, similaridade), além da suficiência amostral; bem como incluir avaliação da comunidade de organismos ameaçados de extinção segundo as listas internacional, nacional e estadual da fauna ameaçada vigentes, gerando dados quali-quantitativos e demais dados bio-ecológicos. Também será necessário realizar uma avaliação final e crítica dos reais impactos a serem causados pelo empreendimento nos meios bióticos aquático e terrestre.