PG supera R$ 21,7 bi em Valor Adicionado e amplia projeção de repasses de ICMS
Resultado coloca a cidade como a quarta maior economia do Paraná, segundo dados divulgados pela Secretaria de Estado da Fazenda
Publicado: 01/07/2025, 15:33

Com salto de mais de R$ 9 bilhões em apenas três anos, Ponta Grossa atingiu a marca de R$ 21,7 bilhões em Valor Adicionado (VA) - indicador que representa a geração de riqueza no município e principal base de cálculo para os repasses do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
O crescimento nos dados referentes a 2024, apresentados pela Secretaria Estadual da Fazenda na última segunda-feira (30), consolidam a cidade como a 4ª maior economia do Paraná, a frente de importantes polos regionais, como Londrina, Cascavel e Maringá, e projetam um aumento de 15% nas transferências estaduais para 2026.
Em 2021, o VA do município era de R$ 12,5 bilhões e, desde então, avançou ano a ano, totalizando um crescimento de 72,6% nos últimos anos. “São números a se comemorar, mostrando que o trabalho de ir em busca de novas empresas para o nosso município dá resultados imediatos. Os dados de 2024 refletem investimentos conquistados ainda no nosso primeiro mandato e muito mais está por vir. Ponta Grossa é uma cidade que se organizou e se preparou durante quatro anos para começar a colher os frutos de uma gestão séria”, destaca a prefeita Elizabeth Schmidt (União Brasil).
O setor industrial segue como o principal motor da economia local. Em 2024, o Valor Adicionado da Indústria foi de R$ 14 bilhões, o equivalente a 64,6% de todo o índice municipal, posicionando Ponta Grossa como a 4ª maior indústria do Paraná. Já o comércio registrou um crescimento de 14,9% em relação a 2023, atingindo R$ 4,2 bilhões e figurando na 7ª posição estadual. O setor de serviços também teve alta expressiva de 18,4%, enquanto a produção primária teve leve aumento de 1,5%.
Para o secretário municipal da Fazenda, Cláudio Grokoviski, os números reforçam a eficiência do planejamento da gestão. “Mesmo se tratando de dados preliminares, eles refletem uma estratégia bem definida e se alinham com a discussão da Reforma Tributária. O novo modelo de arrecadação levará em conta a média de receitas entre 2019 e 2026, e estamos fazendo o dever de casa para que Ponta Grossa não sofra perdas com a mudança”, pontua.
O avanço da cidade também é creditado à política pública de incentivo ao desenvolvimento: melhorias em infraestrutura, como pavimentação no Distrito Industrial e recuperação de estradas rurais, desburocratização na abertura de empresas, e oferta de incentivos fiscais, além da ampliação da malha logística e do ambiente favorável para negócios.
Com informações da Assessoria de imprensa