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PG apresenta risco de desenvolver epidemia de Aedes aegypti

Ao todo, a cidade soma 16.786 casos e 16 mortes em decorrência da doença em todo o período epidemiológico

A Sesa também divulgou o boletim de infestação predial, que apresenta o levantamento entomológico para o Aedes aegypti
A Sesa também divulgou o boletim de infestação predial, que apresenta o levantamento entomológico para o Aedes aegypti -

João Iansen

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Ponta Grossa registrou 856 novos casos de dengue em uma semana. Os dados são do informe semanal da doença elaborado e publicado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) nesta terça-feira (23). De acordo com a Sesa, o município ainda apresenta risco de desenvolver uma epidemia de Aedes aegypti.

A Sesa também divulgou o boletim de infestação predial, que apresenta o levantamento entomológico para o Aedes aegypti. O índice de infestação predial (IIP) é a relação expressa em porcentagem entre o número de imóveis positivos e o número de imóveis pesquisados. Por atingir um índice acima de 4%, Ponta Grossa aparece como uma cidade em risco de desenvolver uma epidemia.

Ao todo, a cidade soma 16.786 casos e 16 mortes em decorrência da doença em todo o período epidemiológico. O aumento de novos casos foi de  5,37% se comparado ao boletim anterior, onde havia 15.930 confirmações. 

Na 3ª Regional de Saúde de Ponta Grossa, que abrange Arapoti, Carambeí, Castro, Ipiranga, Ivaí, Jaguariaíva, Palmeira, Piraí do Sul, Ponta Grossa, Porto Amazonas, São João do Triunfo e Sengés, o total de casos chegou a 23.161 casos confirmados, 4,39% a mais que o boletim anterior, onde eram registradas 22.186 confirmações. A regional já registrou 18 óbitos (incluindo os de Ponta Grossa).

INFESTAÇÃO PREDIAL – A Sesa divulgou também o novo boletim de infestação predial que apresenta o levantamento entomológico para o Aedes aegypti. O Paraná tem 376 municípios infestados, representando 94,2% do Estado.

No período de 1º de maio a 30 de junho, dos 399 municípios do Paraná, 19 estavam classificados em situação de risco de epidemia, 144 em alerta e 117 em situação satisfatória para o IIP (Índice de Infestação Predial). Outros 112 não enviaram informações ou não realizaram o monitoramento. A cidade com maior índice de infestação predial é Santa Helena, no Oeste, com IIP de 11,9%.

PARANÁ - O Paraná registrou mais 8.995 casos da doença e 22 óbitos. Ao todo, desde o início deste período epidemiológico, em 30 de julho de 2023, são 933.146 notificações, 587.701 casos confirmados e 571 mortes em decorrência da dengue.

Os 22 novos óbitos ocorreram entre 19 de fevereiro e 26 de junho deste ano. São 14 homens e oito mulheres com idades entre 58 e 94 anos. As mortes foram registradas em Guaratuba, Pato Branco, Francisco Beltrão (4), Foz do Iguaçu, Cafelândia, Cascavel (2), Santa Lúcia, Cianorte, Japurá, Maringá (2), Apucarana (2), Lupionópolis, Porecatu, Abatiá e Cornélio Procópio (2).

A Regional de Saúde de Londrina possui mais casos confirmados em números absolutos, com 77.760 diagnósticos, seguida pelas regionais de Cascavel, com 67.865, e de Francisco Beltrão, com 61.285. Os três municípios que mais contabilizam casos são Londrina (39.883), Cascavel (32.283) e Maringá (23.157).

Em relação aos óbitos, a Regional de Saúde de Londrina soma o maior número, com a morte de 97 pessoas. Na sequência estão as regionais de Cascavel, com 84, e de Francisco Beltrão, com 80.

Chikungunya e zika também são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti e as informações sobre essas doenças constam no mesmo documento. Neste período houve o registro de três novos casos de chikungunya, somando 215 confirmações e 1.906 notificações da doença no Estado. Não há casos confirmados de zika vírus – o boletim registra 145 notificações no Paraná.

Com informações da Agência Estadual de Notícias e supervisão de Rodolpho Bowens.

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