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Gavião resgatado em PG volta à natureza após reabilitação

Ave havia sido resgatada em março, na região do Santa Paula, com uma fratura na asa esquerda

Ave pode medir até 70 centímetros e pesar mais de 1kg
Ave pode medir até 70 centímetros e pesar mais de 1kg -

Matheus Gaston

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A equipe do Instituto Água e Terra (IAT) de Ponta Grossa realizou a soltura de um gavião-pega-macaco que havia sido resgatado em março. Depois de pouco mais de um mês em tratamento e reabilitação no Centro de Triagem de Animais Silvestres dos Campos Gerais (CETAS), a ave de rapina pode voltar à natureza no fim de abril.

O animal foi resgatado pelo IAT em março, após uma moradora do bairro Santa Paula acionar o órgão. O gavião estava em uma residência que faz divisa com uma área de remanescente florestal. As biólogas responsáveis pelo atendimento à fauna silvestre notaram que a ave tinha dificuldade para voar e realizaram o resgate. Em seguida, o gavião foi levado para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS) dos Campos Gerais. 

Segundo Robson Klimionte, médico veterinário responsável pelo CETAS, exames constataram uma fratura fechada não completa na asa esquerda. Apesar da lesão, o animal apresentava boas condições para uma recuperação total e, com reabilitação adequada, ser novamente solto. 

Depois de pouco mais de um mês em tratamento, a ave estava apta para voltar à natureza. A soltura foi realizada no fim de abril na mesma região onde o gavião foi resgatado, tendo em vista que o animal já ocupava a área como seu território.

GALERIA DE FOTOS

  • Animal foi resgatado no bairro Santa Paula, em 26 de março.
    Animal foi resgatado no bairro Santa Paula, em 26 de março.
  • Ave recebeu tratamento e foi reabilitada no CETAS Campos Gerais.
    Ave recebeu tratamento e foi reabilitada no CETAS Campos Gerais.
  • Exames constataram uma fratura na asa esquerda.
    Exames constataram uma fratura na asa esquerda.
  

ESPÉCIE - De acordo com a bióloga do IAT, Bruna Kosofski, o gavião-pega-macaco é uma das inúmeras espécies de aves de rapina que ocorrem no Brasil, podendo medir até 70 centímetros e chegar a pesar mais de 1kg. Esses animais habitam bordas de florestas primárias e secundárias, alimentando-se de mamíferos, aves e répteis.

A presença de indivíduos como o gavião-pega-macaco em remanescentes florestais próximos a áreas urbanas ressalta a importância de preservar e conservar estes espaços, uma vez que servem de abrigo e passagem para essa e outras espécies, afirma a bióloga. 

RESGATE - Em caso de necessidade de atendimento à fauna silvestre em região urbana e periurbana, é necessário acionar o Instituto Água e Terra (IAT). Em Ponta Grossa, o órgão pode ser contatado através dos telefones (42) 3225-2757, (41) 9554-3570 (Whatsapp) ou no endereço rua Balduíno Taques, 217, na Vila Estrela

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