Dia da Síndrome de Down conscientiza e gera debates sobre tema | aRede
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Dia da Síndrome de Down conscientiza e gera debates sobre tema

Nesta quinta-feira, dia 21 de março, é celebrado o Dia Internacional da Síndrome de Down. Princesa Assistência faz conscientização sobre o tema à população

Live sobre o tema aconteceu nesta quinta-feira
Live sobre o tema aconteceu nesta quinta-feira -

Fernando Rogala

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É celebrado nesta quinta-feira, dia 21 de março, o Dia Internacional da Síndrome de Down. A data foi escolhida porque faz a alusão ao par de cromossomos 21, que ao invés de duplicar, ele triplica (trissomia), causando a síndrome. No dia, é comum ver pessoas com meias de diferentes cores. As meias ‘trocadas’ são uma forma de chamar a atenção para a causa e despertar a curiosidade na população. Elas mostram que, em que pese o fato de não serem iguais, podemos estar juntos e unidos. Além do mais, ‘ser diferente é normal’.

Para abordar esse tema, o Portal aRede fez uma entrevista com Cláudia Canova, engenheira de materiais, microempresária e mãe do Gustavo Canova, que tem a Síndrome de Down e também concedeu a entrevista. Gustavo é estagiário da Secretaria Municipal de Esportes em Ponta Grossa, e o diretor de paradesporto da Secretaria, Fabiano Gioppo, também esteve no portal aRede, assim como Fabio Rodrigues, coordenador da Princesa Assistência, uma das grandes apoiadoras do paradesporto em Ponta Grossa.

Cláudia Canova e Gustavo Canova participaram da live no Portal aRede
Cláudia Canova e Gustavo Canova participaram da live no Portal aRede |  Foto: Guilherme Matavelli/aRede
 

“A síndrome de Down não é uma doença como muitas pessoas pensam: é uma condição genética, que justamente na hora da concepção do embrião, em vez de ficar com 46 cromossomos, que é 23 do pai, 23 da mãe, acaba ficando com 47 cromossomos”, explica Cláudia. Ou seja, é uma condição que ocorre já na multiplicação celular, e o embrião se desenvolve já com a síndrome. “A Síndrome de Down é considerada uma deficiência intelectual. Eles não são deficientes mentais, eles são deficientes intelectuais justamente por causa do cognitivo (...). Eles aprendem tudo, só que eles precisam de um pedagógico”, completou.

Um dos fatores que mais contribuiu para o desenvolvimento de Gustavo, explicou Claudia, foi o esporte. “O esporte é fundamental na vida de qualquer pessoa, mas na Síndrome de Down é muito importante, para o desenvolvimento físico, motor e intelectual. Para o cognitivo deles é muito bom, porque eles ficam mais concentrados”, explicou. Esse amor pelo esporte foi tamanho que o esporte foi o que Gustavo escolheu para o seu futuro profissional: hoje, aos 21 anos, ele cursa educação física em uma universidade da cidade. Com o avançar do curso, ele obteve a oportunidade de fazer estágio na Secretaria, no ginásio Jamal Bazzi, onde são desenvolvidas atividades esportivas para pessoas com deficiência. “Ele se envolve com todos os esportes lá e está sendo muito bom, porque ele ficava muito em casa, e agora está se desenvolvendo muito”, informou.

Fábio Rodrigues, da Princesa Assistência, detalhou que o apoio aos projetos do paradesporto da Prefeitura ocorre justamente pela inclusão e pelo desenvolvimento pessoal no âmbito social. “Um dos objetivos desse projeto é que as pessoas possam ter mais acesso ao esporte, ao seu desenvolvimento, ao mercado de trabalho e principalmente trazendo informações sobre a causa que cada vez mais a sociedade tendo esse conhecimento cada vez mais vamos ter maior crescimento disso”, ponderou, deixando o convite para que outras empresas também colaborem com o apoio ao paradesporto municipal.

Benefícios

Por ter a Síndrome de Down, a família tem direito a alguns benefícios, como explica Claudia. “Eles têm direito à isenção de IPVA; para comprar carro zero tem isenção de impostos também. E vários benefícios eles têm direito, como o BPC (um salário mínimo)”, explica. E para as famílias que têm crianças com Síndrome de Down, Claudia deixa uma dica aos pais. “O principal é aceitar de coração, antes de tudo, ele é um filho, é uma pessoa que tem sentimentos, então aceitando de coração, dando muito amor, dedicação, eles vão se desenvolvendo e acreditar sempre. Veja o que eles têm de talentos e sempre estimular, que eles conseguem”, conclui. 

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