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PG garante pagamentos essenciais

Nos próximos 40 dias, município terá que desembolsar cerca de R$ 50 milhões de reais para pagar folhas salariais e segunda parcela do 13º salário

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Afonso Verner

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Com as dificuldades financeiras enfrentadas pelo Poder Público, a situação financeira da Prefeitura de Ponta Grossa segue sendo delicada no final de 2017. Ainda nesse ano, o município deverá desembolsar cerca de R$ 50 milhões para pagar a folha salarial e a segunda metade do 13º salário. Claudio Grokoviski, secretário de Gestão Financeira, garante pagamentos “essenciais” e descarta problemas mais graves no caixa do município.

No comando da pasta desde agosto de 2017, Claudio foi o primeiro servidor de carreira do município a assumir a Gestão Financeira e é conhecido pelo perfil técnico. Em entrevista ao Jornal da Manhã e ao portal aRede, Claudio Grokoviski ressaltou que alguns pagamentos deverão ser postergados para o próximo ano, mas o essencial deverá ser quitado ainda em 2017.

Nos próximos dias o município deve pagar a folha de dezembro dos mais de 8,8 funcionários municipais, estimada em R$ 20 milhões, além de outro aporte de R$ 10 milhões para o pagamento da segunda parcela do 13º salário dos servidores. Ainda em dezembro, o município desembolsará outros R$ 20 milhões para pagar os salários de janeiro do funcionalismo – o depósito deverá acontecer até o dia 29 de dezembro.

“Realizamos um planejamento financeiro para conseguir arcar com essas obrigações sem que haja maiores complicações no caixa do município”, contou o secretário. Entre as ações de planejamento do município está o adiantamento da 1º parcela do 13º do funcionalismo, quitada ainda no primeiro semestre. No entanto, Grokoviski confessa que as dificuldades financeiras são “parecidas” com as do ano anterior.

No entanto, o município ainda aguarda um possível ‘reforço’ no caixa com recursos enviados pela União – o movimento municipalista cobra a liberação de recursos extras e, caso o governo do presidente Michel Temer (PMDB) ceda, a Prefeitura de Ponta Grossa (PMPG) receberia ao menos R$ 4 milhões extras ainda em 2017 – o repasse foi garantido pelo movimento municipalista nesta quinta-feira (23). “Caso venha, esse direito será bem-vindo, mas tomamos ações prévias para deixar as coisas nos trilhos”, contou o secretário.

Entre as ações citadas por Claudio estão o corte de horas-extras em vários setores da Prefeitura, adotado ainda no começo deste ano, a revisão das funções gratificadas (FGs) – apenas as duas ações geraram uma economia de, pelo menos, R$ 10 milhões durante o ano. “Posso garantir que todos os serviços essenciais serão mantidos, sem prejuízos aos moradores da cidade”, ressaltou o secretário.

Executivo segue acima do limite prudencial

A Prefeitura de Ponta Grossa chegará ao final de 2017 acima do limite prudencial, mas com índice relativamente menor de gastos com pessoal do que aquele registrado em 2016, por exemplo. Segundo Claudio, o limite prudencial (parâmetro de gastos com folha salarial previsto em lei) é atualmente de 53,3%, o máximo permitido pela lei com gastos com folha é de 55,5% da receita líquida corrente – o ideal é que o gasto fosse menor que 51,3% da receita. “Vamos seguir adotando medidas para conseguir diminuir esse número”, explica Claudio.

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