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Livro de Kleber Bordinhão será lançado nesta sexta-feira

Este é quarto livro do escritor ponta-grossense e traz uma coletânea de estilos poéticos, como haicais, poemas curtos, longos e paródias

Este é quarto livro do escritor ponta-grossense e traz uma coletânea de estilos poéticos, como haicais, poemas curtos, longos e paródias.
Este é quarto livro do escritor ponta-grossense e traz uma coletânea de estilos poéticos, como haicais, poemas curtos, longos e paródias. -

No dia 8 de junho, às 19h30, no Sesc, em Ponta Grossa, vai acontecer o lançamento do quarto livro de Kleber Bordinhão. A obra ‘Carta aos Cortes’ reúne um pouco dos três livros anteriores do escritor: haicais, poemas curtos, longos, poemas que foram musicados, paródias de clássicos da língua portuguesa. “Em certo sentido, é o fim de um ciclo, uma espécie de coletânea de estilos”, explica o escritor ponta-grossense.

Kleber Bordinhão é autor dos livros: ‘Distâncias do mínimo’ (TODAPALAVRA, 2010), ‘Ano Neon’ (Estúdio Texto, 2013) e ‘Fictícias’ (Estúdio Texto, 2014). Foi premiado em concursos nacionais e regionais de poesia, participando também como avaliador. Destaque pra o segundo lugar no concurso nacional ‘TOC 140 – Poesia no Twitter’, realizado pela Festa Literária Internacional de Pernambuco em 2011. Autor da exposição de Haicais ‘Máximas do mínimo’ em parceria com o SESC-PR em 2011.

Possui vários poemas musicados, entre eles ‘Ode ao Ade’, premiado como melhor música da etapa regional do 26º Festival Universitário da Canção (FUC), conquistando também o terceiro lugar da etapa nacional. Participou da 34ª Semana Literária do SESC-PR em 2015, ministrando a ‘Oficina de Produção Poética’ e como convidado na mesa ‘Novos Autores do Paraná’.

Carta aos cortes começou a ser escrito imediatamente após o lançamento de Fictícias, em 2014, ou seja, há aproximadamente quatro anos. Com influências de Paulo Leminski, Manoel Bandeira, Mario Quintana, Manoel de Barros, Carlos Drummond de Andrade e Fernando Pessoa, o autor explica que seu processo de escrita é variado. “Algumas vezes decido escrever sobre algo como, por exemplo, as paródias de Drummond e Pessoa, outras vezes os poemas surgem em função de palavras ou temas que me despertam interesse. E ainda, um texto pode ser criado sob encomenda, como é o caso de Nau Frágil, que surgiu para participar do FUC como letra de música”, diz.

Kleber também explica que sua a produção textual não depende tanto de inspiração, mas de dedicação ao trabalho da escrita. “Minha relação com a palavra inspiração é um pouco diferente. Não que eu ache que ela não existe, mas acredito na ‘desromantização da escrita’. Inspiração é gostar de ler poesia, ver poesia em tudo. Já escrever é mais trabalhoso. O ato de escrever é mais ligado a um processo de trabalho do que de inspiração”.

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