PUBLICIDADE

Itália pede que Brasil execute pena de ex-jogador Robinho

O governo italiano pediu para o Brasil executar a pena do ex-jogador, acusado a nove anos de prisão por estupro de uma jovem de 23 anos

Robinho foi condenado em última instância, em 2013, a nove anos de prisão por estuprar em grupo uma jovem na noite do aniversário de 23 anos.
Robinho foi condenado em última instância, em 2013, a nove anos de prisão por estuprar em grupo uma jovem na noite do aniversário de 23 anos. -

O governo italiano pediu para que o Brasil execute a pena de Robinho, condenado a nove anos de prisão por estupro de uma jovem de 23 anos . Os pedidos foram assinados por Carlo Nordio, ministro da Justiça italiana, em 24 de janeiro e mandados ao governo brasileiro através de canais diplomáticos no dia 31. A informação é do portal Uol.

Robinho foi condenado em última instância, em 2013, junto ao amigo Ricardo Falco, a nove anos de prisão por estuprarem em grupo uma jovem na noite do aniversário de 23 anos da mulher.

“Que o caso seja submetido a competente autoridade judiciária brasileira para que autorize, conforme a lei brasileira, a execução da pena de nove anos de reclusão infligida a Robson de Souza pela sentença do Tribunal de Milão em data de 23 de novembro de 2017, que tornou-se definitiva em 19 de janeiro de 2013”, solicita o ministro italiano.

O governador italiano ainda explica que o pedido de extradição do Robinho, encaminhado em 29 de setembro de 2022, foi negado por que o artigo 5º da Constituição brasileira proíbe extradição de pessoas com naturalidade do país.

O UOL entrou em contato com Robinho. “Não tenho ciência de nada nesse sentido”, afirmou. O próprio governo brasileiro que sugeriu a possibilidade de transferência de pena.

“A própria Constituição brasileira proíbe a extradição de brasileiros natos, e agora, em tese, pode haver o cumprimento de pena (no Brasil), mas é algo a ser examinado posteriormente quando isso efetivamente tramitar”, disse o ministro que também afirmou que na sua “visão, quaisquer que sejam eles, devem ser punidos”, explicou Flávio Dino, atual ministro da Justiça.

Com informações do portal Metrópoles

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE