Jornal da Manhã documenta 70 anos de história

Há exatos 70 anos começava uma história duradoura, que segue retratando diariamente os principais fatos e documentando toda a evolução de uma cidade e uma região. Foi no dia 4 de julho de 1954 que Petrônio Fernal, então prefeito da cidade, iniciou a trajetória do mais antigo jornal em circulação ininterrupta em Ponta Grossa e na região dos Campos Gerais. Desde a sua fundação, seu propósito era claro: seguir o conceito do ‘Jornalismo Público’, reconhecido por seu compromisso com a cidadania.

Desde então, o Jornal da Manhã retratou momentos históricos e épicos da cidade, do Brasil, da humanidade. O primeiro desses fatos históricos datilografados não demorou muito: criado em um momento de intensa agitação política nacional, pouco menos de dois meses após sua fundação, o JM noticiou o suicídio do presidente Getúlio Vargas, ocorrido no dia 24 de agosto de 1954. Depois, vieram a Ditadura Militar, a redemocratização, os impeachments, passando pelos cinco títulos mundiais da seleção de futebol, a tragédia da morte do ídolo Ayrton Senna, até a maior pandemia mundial, iniciada em 2020.

Durante todo esse tempo, o Jornal da Manhã e o Jornalismo passaram por uma transformação completa. O JM teve outro proprietário, mudanças de formato, até que em 2007 foi adquirido pelo atual grupo empresarial, que futuramente se transformou no Grupo aRede. O Jornalismo saiu das máquinas de escrever para uma redação com teclados e telas, completamente tecnológica e interligada, com notícias veiculadas poucos minutos após os acontecimentos no site, com ‘lives’ no local. Muito evoluiu e mudou; só não mudou o compromisso do Jornal da Manhã e do Grupo aRede com o Jornalismo Público.

“Nesse período de 70 anos, mudaram as formas de produzir a notícia. Antigamente, os processos passavam pela máquina de escrever, pelo telex, pelo fax, e hoje, a notícia ocorre em tempo real por meio da internet. Mas o Jornal da Manhã não mudou a responsabilidade em produzir o jornalismo com isenção, com ética e pluralidade - essa é a receita com a qual o JM conquistou a credibilidade para que ele circule por essas sete décadas, de forma ininterrupta”, afirma o diretor do Grupo aRede, Eloir Rodrigues.