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Com duplicação, BR-376 ganha segurança e aumenta capacidade

Obra de R$ 1,2 bilhão irá melhorar a segurança da Rodovia do Café, antes lembrada por trechos de tráfego complicado e alto fluxo de veículos

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Da Redação

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Muito mais que ligar dois pontos do mapa, a eficiência de uma rodovia pode ser medida pelo nível de segurança que ela apresenta aos usuários. Seja com sinalização adequada, boas condições da pista e até mesmo com a presença de equipe de atendimento de emergência, o motorista espera que sejam oferecidos itens que resultarão na redução de acidentes em rodovias.

Segundo dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF), em todo o país foram registrados 44,9 mil acidentes em rodovias federais durante o primeiro semestre do ano, com vítimas em pouco mais de 64% dos casos - e quase 3,1 mil vidas perdidas. O número parece assustador à primeira vista, mas poderia ser extremamente maior se não houvesse a intervenção de melhorias em trechos com tráfego elevado.

Um exemplo claro é a BR-376, no trecho entre Arapongas e Ponta Grossa. Antigamente com problemas estruturais e de segurança, ela recebeu ao longo dos anos uma série de obras, reformas e reestruturações para que o número de acidentes com vítimas fosse reduzido de forma drástica. Os trabalhos vão desde curvas projetadas corretamente e melhorias de pavimentação, à reestruturação de pontes e viadutos.

Apesar de boa parte dos acidentes de trânsito registrados em rodovias serem resultado da imprudência e falta de atenção de motoristas, especialistas acreditam que uma fatia da ‘parcela de culpa’ que cai sobre os usuários seja consequência de problemas estruturais da via.

Para diminuir ainda mais o risco de colisões, capotamentos e saídas de pista, a CCR RodoNorte iniciou, em janeiro de 2014, a maior obra rodoviária do Paraná. Trata-se da duplicação de 231 km da rodovia BR-376, sob responsabilidade da empresa, entre Ponta Grossa e Apucarana. Destes, 25 km já foram finalizados e liberados para o tráfego somente entre 2015 e 2016. A concessionária opera ainda com setes frentes de trabalho para agilizar a entrega do trecho completo: Apucarana, Califórnia, Tibagi, Alto do Amparo, Imbaú, Ortigueira e Marilândia do Sul. O investimento total da obra é de R$ 1,2 bilhão.

A duplicação da rodovia deve aumentar a segurança dos motoristas que trafegam por ela, de acordo com estudos feitos pela PRF. De acordo com o órgão, um dos trechos mais dificultosos da ‘Rodovia do Café’, como é conhecida a BR-376, é entre Apucarana e Mauá da Serra - com grande incidência de colisões frontais. Atualmente com pista simples, sem terceira faixa e com poucos pontos de ultrapassagens, motoristas sentem-se inquietos após longos minutos atrás de caminhões e acabam realizando manobras arriscadas e passagens em locais proibidos. A duplicação deve colocar um fim a este e outros problemas.

Índice de mortes tem apresentado queda expressiva

Desde o início da concessão, em 1998, até final de 2016, o índice de mortes nas rodovias administradas pela CCR Rodonorte caiu 75%. A redução nos índices de acidentes também é expressiva: queda de 67%. O número deve ser ainda menor após a finalização das obras de duplicação da rodovia BR-376, principalmente por conta da diminuição de colisões frontais que devem ser registradas. 

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