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Estado inicia instalação das novas câmeras de monitoramento do Olho Vivo

Os primeiros equipamentos estão sendo instalados em cidades da Região Metropolitana de Curitiba (RMC) e Litoral. Serão 1,5 mil câmeras com suporte à inteligência artificial em 22 municípios até o início de 2026

Lançado em 2022, a primeira fase do Olho Vivo conta com cinco mil câmeras em operação
Lançado em 2022, a primeira fase do Olho Vivo conta com cinco mil câmeras em operação -

Publicado por Iolanda Lima

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O Governo do Paraná começou a instalar as primeiras 1,5 mil câmeras de monitoramento da segunda fase do Programa Olho Vivo, lançada pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior na última quarta-feira (10). Os primeiros equipamentos estão sendo instalados em cidades da Região Metropolitana de Curitiba (RMC) e Litoral. A previsão é de que esse processo seja finalizado até o início de 2026.

Dos 22 municípios aptos a receberem os equipamentos nesta primeira etapa, 10 já estão com câmeras instaladas ou em processo de instalação. São elas: Araucária, Fazenda Rio Grande, Campina Grande do Sul, Pinhais, Piraquara, Morretes, Paranaguá, Pontal do Paraná, Matinhos e Guaratuba. Almirante Tamandaré já conta com equipamentos instalados do projeto-piloto feito na cidade.

Os equipamentos são colocados em pontos estratégicos, como ruas de maior movimento, rodovias, além de seguir outros critérios, como índices de criminalidade e fluxo de pessoas.

Os demais municípios também poderão participar do Programa Olho Vivo. Para isso, o Governo do Estado separou R$ 400 milhões a fundo perdido para repassar às cidades, que ficarão responsáveis pela aquisição, seja por licitação ou ata de preço, a partir de 2026.

O objetivo é que o monitoramento auxilie as forças de segurança pública no combate à criminalidade e na resolução de crimes. Lançado em 2022, a primeira fase do Olho Vivo conta com cinco mil câmeras em operação. Além das 1,5 mil desta nova fase, a expectativa é de que outras 20 mil sejam espalhadas pelo Estado a partir do repasse de recursos, chegando a 26,5 mil câmeras em operação.

O programa funciona de forma conjunta entre a Secretaria da Segurança Pública (Sesp), a Secretaria de Estado das Cidades (Secid) e a Superintendência-Geral de Governança de Serviços e Dados (SGSD).

SISTEMA INTELIGENTE 

 A principal diferença entre a primeira e a segunda fase do Olho Vivo é a ampliação do uso de inteligência artificial para uma etapa de “investigação assistida”, em que as câmeras deixam de depender apenas da observação humana e passam a contar com ferramentas de análise automática.

Os novos equipamentos farão o cruzamento de dados, imagens e inteligência artificial (IA) em tempo real para auxiliar as forças de segurança no reconhecimento de criminosos e suspeitos procurados, localização de pessoas desaparecidas e identificação de veículos furtados ou roubados.

Se uma vítima relatar “um carro com para-choque amassado ou uma moto com adesivo na lateral”, o sistema é capaz de localizar nas câmeras os registros de motocicletas no horário do fato, cruzar padrões visuais compatíveis, identificar trajetórias prováveis e apontar possíveis rotas de fuga. Dessa forma, a plataforma transforma dados comuns em ação imediata, reduzindo significativamente o tempo entre o crime e a resposta policial.

Pesquisas semelhantes para identificar suspeitos, como cor da roupa, também poderão ser feitas e, no caso de pessoas desaparecidas, a descrição física da pessoa e a busca em locais próximos onde houve o desaparecimento vão ajudar a Polícia Civil na resolução desse tipo de crime.

Com informações da AEN

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