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Major da PM é preso em operação suspeito de cobrar propina de empresas

De acordo com o Portal da Transparência do Governo do Estado, o oficial recebe uma remuneração mensal bruta de R$ 31.580,75

Alexandro Marcolino Gomes foi preso preventivamente nesta terça-feira (23)
Alexandro Marcolino Gomes foi preso preventivamente nesta terça-feira (23) -

Publicado por Rodolpho Bowens

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O major da Polícia Militar do Paraná (PM/PR), Alexandro Marcolino Gomes, voltou a ser preso preventivamente nesta terça-feira (23) em uma ação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná (MP/PR).

Além da prisão, foram determinadas medidas que incluem o bloqueio de contas, veículos e imóveis avaliados em mais de R$ 344 mil. A ação faz parte da 'Operação Transparência', desdobramento da 'Operação Zero Um'. De acordo com o Portal da Transparência do Governo do Estado, o oficial recebe uma remuneração mensal bruta de R$ 31.580,75. Entre dezembro de 2024 e agosto de 2025, o servidor recebeu vencimentos que somam mais de R$ 329 mil.

De acordo com o MP, o oficial, que chefia a 3ª Companhia Independente da PM em Loanda, é acusado de usar a posição de comandante para exigir e receber propinas de empresas que mantinham contratos de prestação de serviços com a corporação.

O Gaeco afirma que as investigações tiveram início em setembro de 2024, a partir de notícias de suspeitas envolvendo o comandante e outros policiais da corporação. Conforme apurado, o major operava um esquema sistemático de propinas em troca de contratos ou concessão de serviços à Polícia Militar.

O major chegou a ser preso no início das investigações e passou a cumprir prisão domiciliar. No entanto, foi novamente preso preventivamente. Ele já foi denunciado pelo MP/PR pelo crime de cobrança de propina.

Alguns dos crimes investigados envolvem o '3º Torneio de Pesca' da companhia, onde foi cobrada de uma empresa fornecedora de camisetas parte do valor arrecadado com vendas como se fosse uma contribuição para benfeitorias nas dependências da corporação. Em outras ocasiões, contratos de prestação de serviço foram condicionados ao repasse de valores ao major.

“Na denúncia, oferecida em 10 de setembro e recebida pelo Juízo no último dia 15, o Gaeco aponta a ocorrência de 10 fatos relacionados a cobranças de valores feitas a representantes de pessoas jurídicas que mantinham contratos de prestação de serviços com a Companhia”, disse o MP.

Com informações Banda B, parceira do Portal aRede.

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