CPMI do INSS aprova prisão preventiva de 21 suspeitos em fraudes | aRede
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CPMI do INSS aprova prisão preventiva de 21 suspeitos em fraudes

Requerimento foi apresentado pelo relator, Alfredo Gaspar (União-AL), e aprovado por unanimidade. Pedido precisa ser autorizado pelo STF

O requerimento foi apresentado pelo relator da CPMI, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), e aprovado com 26 votos favoráveis e nenhum contrário
O requerimento foi apresentado pelo relator da CPMI, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), e aprovado com 26 votos favoráveis e nenhum contrário -

Publicado Por Milena Batista

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A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) aprovou nesta segunda-feira (1º) a prisão preventiva de 21 pessoas suspeitas de envolvimento em esquemas de descontos indevidos contra aposentados e pensionistas.

O requerimento foi apresentado pelo relator da CPMI, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), e aprovado com 26 votos favoráveis e nenhum contrário. O pedido será encaminhado, agora, ao relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro André Mendonça, que decidirá se autoriza ou não a prisão.

A lista incluiu o lobista Antonio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”.

Veja a lista dos nomes com pedidos de prisão preventiva:

Andre Paulo Felix Fidelis;

Eric Douglas Martins Fidelis;

Cecilia Rodrigues Mota;

Virgilio Antonio Ribeiro De Oliveira Filho;

Thaisa Hoffmann Jonasson;

Maria Paula Xavier Da Fonseca Oliveira;

Alexandre Guimaraes;

Antonio Carlos Camilo Antunes;

Rubens Oliveira Costa;

Romeu Carvalho Antunes;

Domingos Savio De Castro;

Milton Salvador De Almeida Junior;

Adelinon Rodrigues Junior;

Alessandro Antonio Stefanutto;

Geovani Batista Spiecker;

Reinaldo Carlos Barroso De Almeida;

Vanderlei Barbosa Dos Santos;

Jucimar Fonseca Da Silva;

Philipe Roters Coutinho;

Mauricio Camisotti;

Marcio Alaor De Araujo;

O escândalo do INSS foi revelado pelo Metrópoles em uma série de reportagens publicadas a partir de dezembro de 2023. Três meses depois, o portal mostrou que a arrecadação das entidades com descontos de mensalidade de aposentados havia disparado, chegando a R$ 2 bilhões em um ano, enquanto as associações respondiam a milhares de processos por fraude nas filiações de segurados.

As reportagens do Metrópoles levaram à abertura de inquérito pela Polícia Federal (PF) e abasteceram as apurações da Controladoria-Geral da União (CGU). Ao todo, 38 matérias do portal foram listadas pela PF na representação que deu origem à Operação Sem Desconto, deflagrada no dia 23 de abril deste ano e que culminou nas demissões do presidente do INSS e do ministro da Previdência, Carlos Lupi.

Informações: Metrópoles

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