Macacos usam águas termais para enfrentar inverno rigoroso no Japão | aRede
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Macacos usam águas termais para enfrentar inverno rigoroso no Japão

Macacos nativos de Nagano, no Japão, se aquecem em piscinas naturais quentes durante o inverno rigoroso. O local virou atração turística

O comportamento é único no mundo e faz do local um ponto turístico e objeto de pesquisa científica
O comportamento é único no mundo e faz do local um ponto turístico e objeto de pesquisa científica -

Publicado por Lucas Veloso

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Na província de Nagano, no Japão, um grupo de macacos-japoneses encontrou um jeito inusitado de lidar com o inverno extremo: mergulhar em fontes termais naturais. O comportamento, registrado no Parque dos Macacos da Neve de Jigokudani, é único no mundo e faz do local um ponto turístico e objeto de pesquisa científica.

Localizado a 850 metros de altitude, Jigokudani — cujo nome significa “vale do inferno”, em referência ao vapor que emana do solo — integra a região montanhosa do Parque Nacional Jōshin’etsu-Kōgen. Durante o inverno, a área fica coberta de neve por até quatro meses, e as temperaturas podem chegar a -10 °C.

MACACOS DA NEVE - Criado em 1964, o parque abriga cerca de 200 indivíduos da espécie Macaca fuscata, conhecidos como “macacos da neve”, ou “macaco-japonês”.

Eles vivem livres na floresta e, durante os meses mais frios, descem espontaneamente até as piscinas aquecidas para se aquecer em grupo.

O fenômeno chama a atenção pela semelhança com o comportamento humano em “onsens”, os tradicionais banhos termais do país.

Apesar de os macacos serem alimentados moderadamente pelos cuidadores do parque, o comportamento de banho é espontâneo. Pesquisadores já identificaram que os banhos ajudam a regular a temperatura corporal e podem até reduzir níveis de estresse nos animais.

O parque é uma área de preservação onde os animais encontram um refúgio seguro em seu próprio habitat natural.

O local virou símbolo do turismo ecológico japonês e aparece com frequência em documentários e nas redes sociais.

Visitantes percorrem uma trilha de cerca de dois quilômetros até o ponto de observação. A melhor época para ver os banhos é entre dezembro e março, quando a paisagem branca contrasta com o vapor das águas.

Com informações de: Metrópoles.

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