Educadores do Paraná anunciam fim da greve após assembleia | aRede
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Educadores do Paraná anunciam fim da greve após assembleia

Em reunião do sindicato, decidiram pelo encerramento da mobilização e manutenção do estado de greve. Educadores encerram a greve com avaliação positiva do movimento

Assembleia foi realizada de forma on-line
Assembleia foi realizada de forma on-line -

Da Redação

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Professores e funcionários de escola da rede estadual do Paraná reuniram-se, na noite desta quarta-feira (5), em Assembleia Estadual Extraordinária da APP-Sindicato para avaliar a greve da educação e deliberar os novos rumos da mobilização. Durante a reunião, realizada de forma on-line, os educadores destacaram o apoio da sociedade recebido pelo movimento iniciado na última segunda-feira (3), decidiram pelo encerramento da greve e manutenção do estado de greve. Foi aprovada uma jornada de lutas para barrar a privatização das escolas e exigir do governador Ratinho Jr. (PSD) o atendimento de outras pautas prioritárias para a categoria.

“Não conseguimos barrar a tramitação [do projeto que privatiza as escolas], mas incomodamos e alcançamos com grande êxito outros objetivos. A nossa luta colocou a pauta da venda das escolas no mundo. Nós temos posição firmada neste estado, provocamos o debate sobre este tema nacionalmente”, declarou a presidenta da APP-Sindicato, professora Walkiria Mazeto.

Antes de passar para a fase de debates da assembleia, a presidenta repassou outras avaliações do comando de greve e apontou os desafios que se apresentam para a categoria. Falou sobre as iniciativas que buscam derrubar a lei na esfera judicial, mas lembrou da morosidade e especificidades deste campo de atuação. “Por isso, outra frente tem que estar presente, que é intensificar o debate nas nossas escolas com os companheiros que não vieram para essa luta ou que acham que esse programa ainda será bom para nós ou para a comunidade, para que nenhuma escola deste estado seja privatizada”, pontuou.


MOBILIZAÇÃO -
Deflagrada em Assembleia Estadual Extraordinária realizada no dia 25 de maio, a greve da educação teve início na última segunda-feira (3), com um grande ato que reuniu mais de 20 mil pessoas em Curitiba e protestos realizados em todas as regiões do estado, com a participação de estudantes, movimentos sociais e da população, em geral.

Na pauta, os educadores pediam a retirada do Projeto de Lei 345/2024, de autoria do governador Ratinho Jr., enviado para votação em regime de urgência na Assembleia Legislativa (Alep), instituindo o Programa “Parceiro da Escola”. O texto, em sua redação inicial, autorizava a privatização de quase 100% das escolas da rede estadual de ensino. O pagamento da reposição salarial dos últimos 12 meses, o zeramento da dívida data-base, o pagamento do reajuste do Piso Nacional do Magistério e o fim da terceirização dos(as) funcionários(as) de escola completam a lista de reivindicações.

Ainda na segunda-feira (3), após concentração na Praça Santos Andrade, no centro da capital, os educadores dirigiram-se até o prédio da Alep, mas apenas um pequeno grupo obteve permissão para entrar no local. Indignada com a falta de diálogo do governo, a multidão ocupou o prédio.

As informações são da assessoria 

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