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Tiroteio é registrado em evento de campanha no Equador

Ocorrência foi registrada em evento de campanha de Daniel Noboa; candidato usa colete à prova de balas

Daniel Noboa é candidato a presidente do Equador; tiroteio aconteceu em ato de campanha, segundo a imprensa local
Daniel Noboa é candidato a presidente do Equador; tiroteio aconteceu em ato de campanha, segundo a imprensa local -

Um tiroteio foi registrado nesta quinta-feira (17) durante um ato de campanha no Equador.

O tiroteio aconteceu durante em comício do candidato Daniel Noboa, segundo o jornal Expreso, do Equador. O candidato não foi atingido, de acordo com o veículo de comunicação.

O caso aconteceu na cidade de Durán. Noboa realizava um ato de encerramento de campanha. Até o momento, não há informações sobre feridos no tiroteio.

O jornal El Universo disse que Noboa estava no centro de Durán quando disparos foram ouvidos. Todos se agacharam e a equipe de segurança do candidato o retirou do local.

A polícia do Equador disse que, “após realizar verificações no local”, descarta que tenha ocorrido um atentado contra o candidato.

De acordo com os jornais Expreso e El Universo, o candidato tem usado colete à prova de balas nos últimos dias e havia comentado sobre ameaças que teria recebido. Noboa só possui segurança privada, segundo o El Universo.

Campanha

Os candidatos que disputam a Presidência do Equador realizaram eventos de encerramento de campanha nesta quinta-feira (17), antes da votação neste fim de semana, em uma disputa marcada pelo assassinato do candidato Fernando Villavicencio, que se posicionava contra a corrupção.

Mais de 13 milhões de equatorianos podem ir às urnas no domingo (20) para eleger um substituto para o presidente conservador Guillermo Lasso, que convocou eleições antecipadas para interromper um processo de impeachment contra ele.

Os candidatos se comprometeram a combater o crime e melhorar a economia do país, que passa por dificuldades, em meio ao aumento acentuado da violência atribuída a traficantes de drogas e problemas como o desemprego, que aumentaram a migração.

A insegurança no Equador atingiu um nível trágico na semana passada, quando Villavicencio, ex-jornalista investigativo e parlamentar, foi morto a tiros enquanto saía de um evento de campanha.

Luisa González, protegida do ex-presidente Rafael Correa, liderava as pesquisas antes do assassinato de Villavicencio, com cerca de 30% das intenções de voto.

Ela realizou um evento de encerramento na capital Quito, na quarta-feira (16), e tinha outro grande planejado para Guayaquil nesta quinta-feira (17).

Um candidato precisaria obter 50% dos votos, ou 40% se estiver 10 pontos à frente de seu rival mais próximo, para vencer o primeiro turno. Caso contrário, um segundo turno ocorrerá em 15 de outubro.

Com informações do CNN Brasil

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