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Professora morta em escola acreditava que a educação mudaria sociedade

"Ela acreditava que a educação mudaria", disse Rosana Garcia Tenreiro, prima de Elisabeth; professora foi morta por aluno em escola de SP

Professora morta em escola acreditava que a educação mudaria sociedade
Professora morta em escola acreditava que a educação mudaria sociedade -

Amigos e familiares da professora Elisabeth Tenreiro, de 71 anos, morta esfaqueada por um aluno na Escola Estadual Thomazia Montoro, em Vila Sônia, zona oeste de SP, ressaltaram o amor dela pela educação e na crença que o ensino poderia mudar a sociedade para melhor.

Durante velório da educadora, nesta terça-feira (28/3), os colegas e parentes de Bete, como era carinhosamente chamada, se repetiam ao dizer o quanto ela era feliz em sala de aula. “Sem palavras. A Bete era uma professora mãezona. A gente chamava ela de vó. Ela amava o que fazia; já estava aposentada e dizia que estava lá porque amava a educação”, disse Edenize Santana, amiga e professora.

Edenize acredita que apenas a educação pode mudar “uma sociedade doente”: “Acima de tudo, nós precisamos acreditar na educação. Creio que temos problemas, uma sociedade doente, mas temos que acreditar que vão haver mudanças. Existem muitas Betes por aí que acreditam nessa mudança. Nesse momento, o que eu peço é proteção ao professor. Valorizar o professor também é protegê-lo”.

A amiga Maria Luísa Chaves lembrou do último encontro. “Ela passou o Ano-Novo com a gente. Parecia que ela estava se despedindo, estava muito feliz, dançando”, afirmou. E completou fazendo um alerta: “Temos que frisar que isso que estamos passando nas escolas é uma realidade”.

“Que a morte da minha prima sirva como um legado para alguma coisa mudar nesse país. Ela acreditava que a educação mudaria”, ressaltou Rosana Garcia Tenreiro, prima de Elisabeth.

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