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PM e Secretaria da Educação iniciam Programa de Segurança Avançado

O objetivo é ampliar as ações de prevenção já existentes na rede estadual de ensino

A ação simulou uma invasão real ao colégio, com uso de simulacros de arma branca e de fogo
A ação simulou uma invasão real ao colégio, com uso de simulacros de arma branca e de fogo -

Agência Estadual de Notícias

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Aconteceu na manhã deste sábado (25), no Colégio Estadual Cívico Militar Ermelino de Leão, em Curitiba, o primeiro Treinamento de Segurança Escolar Avançado em escolas da rede estadual. A ação foi organizada pela Polícia Militar, por meio de equipes do Batalhão de Patrulha Escolar Comunitária (BPEC), do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) e também pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Educação. 

Com objetivo de ampliar as ações de prevenção já existentes na rede estadual de ensino, como o bem-sucedido Programa Brigadas Escolares (em parceria com a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros), este projeto-piloto tem o objetivo de preparar a comunidade escolar diante de possíveis situações de violência ou ameaças à segurança dentro das escolas. 

A ação simulou uma invasão real ao colégio, com uso de simulacros de arma branca e de fogo e foi conduzida por cerca de 20 instrutores das forças de segurança, que orientaram alunos e professores sobre as medidas de emergência. O evento contou também com patrulhamento da PMPR, que posicionou viaturas para isolar a vizinhança da escola. 

Segundo o comandante do BOPE, major Felipe Serbena, protocolos preventivos como esse são essenciais para garantir que alunos e professores saibam agir diante de possíveis ameaças, até que as forças de segurança sejam acionadas.

“Os professores e alunos são orientados sobre medidas preventivas nos casos de invasão. Tais orientações são fundamentais para evitar possíveis tragédias como a da Escola Municipal Tasso da Silveira, que aconteceu em 2011 no bairro do Realengo, no Rio de Janeiro”, ressalta.

Participaram da ação cerca de 60 alunos. Guilherme da Silva França, 15, matriculado no 9° ano, foi um dos atores envolvidos na simulação. “Aprendi que a primeira atitude a ser tomada em caso de invasão é observar o entorno e procurar um esconderijo”, diz.

Segundo a diretora da escola, Daniela de Liz, o engajamento dos estudantes na atividade fez toda a diferença. “Eles entenderam a necessidade de aprender sobre como se protegerem. Lições como essa servem pra vida”, ressalta.

Para o major Ricardo da Costa, comandante do Batalhão de Patrulha Escolar Comunitária (BPEC), o treinamento servirá como protocolo, tanto para a comunidade escolar quanto para as forças de segurança. “Essa simulação fará um upgrade no curso de segurança escolar que já vem sendo aplicado aos policiais militares e aos profissionais de educação, agora, de forma prática”, destaca. 

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