Colheita da soja evolui de 17% para 30% no Paraná | aRede
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Colheita da soja evolui de 17% para 30% no Paraná

Deral aponta que a produtividade da soja surpreende positivamente. Os produtores paranaenses poderão produzir aproximadamente 20,89 milhões de toneladas de soja nesta primeira safra

Produtores paranaenses poderão produzir aproximadamente 20,89 milhões de toneladas de soja
Produtores paranaenses poderão produzir aproximadamente 20,89 milhões de toneladas de soja -

Da Redação

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A colheita da soja está evoluindo no Paraná. Em uma semana, o volume cresceu de 17% para 30% da área de 5,7 milhões de hectares, mas ainda é inferior à média das últimas safras que, neste período, tinham 50% da área colhida. A análise faz parte do Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 3 a 9 de março.

O documento, preparado pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab), aponta que a produtividade da soja surpreende positivamente. Ainda assim, há preocupação com a incidência de doenças, o que exige mais aplicações de fungicidas, onerando a produção ou elevando a possibilidade de perdas onde o controle não estiver satisfatório.

O avanço da colheita da safra brasileira, combinado com os preços praticados internacionalmente e o dólar momentaneamente desfavorável ao produtor, reflete no valor pago ao sojicultor. Em fevereiro, ficou em R$ 158,14 por saca, na média. É o menor preço desde dezembro de 2021 e representa recuo de 3% em relação a janeiro e de 14% comparativamente a fevereiro de 2022.

Os produtores paranaenses poderão produzir aproximadamente 20,89 milhões de toneladas de soja nesta primeira safra 2022/2023. Esse volume, se confirmado, será o maior da história no Paraná. 

Milho e trigo

O boletim analisa ainda a relação de preço entre milho de segunda safra e trigo, que concorrem pelo mesmo espaço no Paraná, ponderando sobre a necessidade de diferença de 70% a favor do trigo para que se torne mais vantajoso, em condições normais. Em fevereiro, a média de preço do trigo ficou em R$ 88,62 a saca, enquanto o milho foi cotado em R$ 75,26, uma diferença de 18%.

O trigo tem perdido espaço no Norte, Noroeste e Oeste do Estado. Para os produtores do Sul e do Sudoeste, a variável mais determinante é o clima. O frio mais intenso impede cultivo massivo da segunda safra de milho, permitindo que o plantio de trigo ganhe área.

Feijão e frutas

Produtores e técnicos de campo estimam queda de produtividade do feijão devido ao excesso de chuvas e baixas temperaturas. No entanto, apesar das condições climáticas adversas, que pode resultar em quebra no volume, a qualidade do feijão colhido é boa.

O boletim informa ainda sobre Dia de Campo da pitaia, a ser realizado em 16 de março em Abatiá, no Norte Pioneiro. A fruta teve 209,6 toneladas comercializadas nas Ceasa do Paraná durante 2022, com R$ 2,8 milhões em negócios. As origens são, pela ordem, Santa Catarina, São Paulo e Paraná.


Aves e leite

No caso do custo de produção do frango no Paraná, o boletim analisa os dados da Embrapa Suínos e Aves, que identificou queda de 3,61% em janeiro, em comparação com dezembro de 2022.

Na exportação nacional de ovos, o Agrostat Brasil/Mapa levantou que, em janeiro de 2023, atingiu 3.245 toneladas, volume 5,3% menor que no ano anterior. O Paraná é o segundo maior exportador, com venda de 549 toneladas em janeiro.

A queda atípica na captação de leite desde o final de 2022, devido às adversidades climáticas, sobretudo no Rio Grande do Sul, está elevando os preços. Em fevereiro, o produtor recebeu R$ 2,68 por litro de leite no Paraná, aumento de 4% sobre o mês anterior. No varejo, houve a mesma variação no leite longa vida, enquanto o queijo muçarela aumentou quase 13%.

As informações são da assessoria de imprensa

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