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BRDE investe R$ 334 mi em projetos solares no PR

Paraná é o quinto estado brasileiro em potência instalada de energia solar fotovoltaica

As vantagens da energia solar têm levado empresas e investidores a rever sua matriz energética
As vantagens da energia solar têm levado empresas e investidores a rever sua matriz energética -

Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), o Brasil está em 4º lugar no ranking de países que mais acrescentaram capacidade solar fotovoltaica no mundo, no último ano. Entre os estados, o Paraná é o 5ª em potência instalada. A Região Sul do Brasil se destaca com todos os estados entre os 10 primeiros colocados, Rio Grande do Sul em 3º e Santa Catarina em 6º.

Cada vez mais, as vantagens da energia solar têm levado empresas e investidores a rever sua matriz energética. O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), acompanhando essa tendência, já investiu quase R$1 bilhão em projetos fotovoltaicos, de 2019 até o primeiro semestre deste ano. Só no Paraná, de 2019 até setembro deste ano foram R$334 milhões.

As empresas Veneto Gelato, de Colombo, e Aquarius Panificadora e Confeitaria, de Curitiba, fazem parte daqueles que aderiram à energia solar através do financiamento do BRDE. Sustentabilidade, redução de custos e competitividade são algumas vantagens que levam os empresários a buscar o investimento, com retorno estimado de 15% a 20% ao ano para quem aderir ao projeto.

O presidente do BRDE, Wilson Bley Lipski, destaca os principais benefícios da energia solar: sustentabilidade, redução de custos e maior competitividade no mercado. “Tendo em vista a preocupação do mercado consumidor com as práticas ESG, as empresas com energia solar podem participar de negociações com grandes empresas, o que também resulta em um aumento de faturamento para ela, sinergia e uma parceria que se enquadra ao propósito do banco, o uso do crédito como um bem comum”, explica.

Vantagem do investimento

Ao analisar as vantagens para instalar placas solares em suas empresa, Ricardo Ehler, proprietário da Veneto, decidiu investir no projeto. “É uma conta fácil de fazer: todo esse investimento durante o tempo de pagamento das parcelas, reduz o consumo da rede elétrica e garante quase 20 anos de geração de energia, que não vai sair do bolso”, ressaltou.

O empresário destacou que seus negócios também se alinham com uma nova visão de sustentabilidade e no uso de energias renováveis. Assim, contou que encontrou no BRDE as melhores taxas e condições de crédito da linha de energia fotovoltaica, além dos prazos para pagamento, que permitiram uma melhor organização financeira.

Hoje, aproximadamente 30% dos contratos de energia limpa e renovável do BRDE são para projetos de energia fotovoltaica. “A partir de 2018, a demanda por energia fotovoltaica aumentou bastante. Geralmente quem investe são empresas que têm um gasto maior em energia, então elas fazem esse investimento para redução de custo. Além disso, o Banco do Agricultor Paranaense contribuiu para a maior procura no setor, bem como as políticas públicas de incentivo à sustentabilidade, que alguns municípios possuem”, analisou a gerente de Novos Negócios do BRDE, Thaís Paola Grandi.

Banco do Agricultor Paranaense

O Banco do Agricultor Paranaense é um dos principais projetos visando à sustentabilidade, redução de custos e competitividade no mercado para os produtores rurais paranaenses. Criado em abril de 2021, esse instrumento possibilita ao Governo do Estado conceder subvenção econômica aos agropecuaristas em diversas linhas, entre elas a instalação de equipamentos de energia solar.

Desde seu lançamento até agosto deste ano, a linha de energia renovável formalizou 875 projetos em instituições financeiras, em valor superior a R$ 155,1 milhões. Para esses, o governo do Estado assumiu o pagamento de R$ 37,7 milhões em juros.

Somente o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul financiou 272 projetos num total de R$ 35,8 milhões. Nos projetos que deram entrada no BRDE, o Estado pagou R$ 6,5 milhões como equalização dos juros.

“A energia é um insumo cada vez mais relevante nos processos agrícolas, representando boa parte dos custos da atividade, por isso o Estado decidiu aproveitar essa fonte inesgotável e estimular a geração no próprio sítio”, disse o secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara. “Temos percebido, com muita satisfação, que a resposta está sendo bem positiva.”

As informações são da assessoria de imprensa

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