Cadeia Pública de Castro aposta no trabalho para promover a reintegração social de custodiados | aRede
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Cadeia Pública de Castro aposta no trabalho para promover a reintegração social de custodiados

Atualmente, 38 custodiados estão inseridos em programas de trabalho externo, com a meta de expandir para até 50 participantes em curto prazo

O projeto opera com quatro frentes de trabalho externas, desenvolvidas em colaboração com empresas locais
O projeto opera com quatro frentes de trabalho externas, desenvolvidas em colaboração com empresas locais -

Publicado Por João Iansen

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A Cadeia Pública de Castro está se consolidando como um polo de reinserção social por meio do trabalho, oferecendo a pessoas privadas de liberdade (PPL) oportunidades de qualificação profissional em parceria com o setor privado. Atualmente, 38 custodiados estão inseridos em programas de trabalho externo, com a meta de expandir para até 50 participantes em curto prazo.

O projeto opera com quatro frentes de trabalho externas, desenvolvidas em colaboração com empresas locais. Na Feijão Pontarollo, 14 custodiados atuam diretamente nas instalações da empresa. A logística é facilitada: uma van da empresa realiza o transporte destas PPL da Cadeia Pública até o local de trabalho. A alimentação também é fornecida pela empresa.

Outras três empresas, como a Construtora Campos Gerais, a Becomplast e a C.G. Aço, recebem uma turma de 24 PPL. Doze deles trabalham diretamente nos barracões dessas empresas, enquanto os outros 12 são empregados em serviços gerais, como a revitalização da prainha do município, demonstrando o impacto positivo do projeto na comunidade.

As atividades exercidas pelos custodiados são variadas e contemplam diferentes setores, como atividades de sacaria, serviços gerais, atividades de corte e dobra de ferros, linha de produção industrial e construção civil.

Outras duas empresas atuam dentro da própria unidade prisional: Bandolin Refeições e Panificadora, com 3 PPL recebendo pecúlio; e a Ciacool Indústria de Produtos Esportivos, com atuação de 2 PPL.

Benefícios e Remição de Pena - Para os custodiados, essa iniciativa representa muito mais do que um emprego. É uma oportunidade de reinserção na sociedade, permitindo a remição de parte da pena, o recebimento de um salário e a possibilidade de auxiliarem suas famílias. A participação ativa no mercado de trabalho é um passo importante para a construção de um futuro digno após a experiência do cárcere.

A monitoração dos participantes é rigorosa e contínua, com visitas de policiais penais nos locais de trabalho, garantindo o cumprimento das normas e a segurança de todos os envolvidos. “Este projeto reflete nosso compromisso em oferecer caminhos reais para a reintegração social. Não se trata apenas de trabalho, mas de resgate da dignidade e de preparação para uma vida em liberdade, com novas perspectivas”, destacou o coordenador regional da Polícia Penal do Paraná em Ponta Grossa, William Ribas.

Elerson de Lima, Gestor da Cadeia Pública de Castro, complementa: “ver o engajamento dos custodiados e o impacto positivo tanto em suas vidas quanto na comunidade é extremamente gratificante. Essa parceria com as empresas é vital para o sucesso da reintegração social e para a segurança pública como um todo”, finalizou.

Com informações: Polícia Penal do Paraná.

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