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Safra de verão é bastante impactada pelas fortes chuvas

Caso as chuvas cessem, as perdas ainda podem ser revertidas

Um dos cultivos mais afetados é o feijão de 1ª safra, que já foi plantado
Um dos cultivos mais afetados é o feijão de 1ª safra, que já foi plantado -

Fernando Rogala

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A safra de verão sofreu dois impactos diretos com as chuvas deste mês. O primeiro episódio foi do vendaval no dia 12, e o segundo, foi a chuva de granizo, no dia 26, seguida por um grande volume de chuva nos dias 28 e 29 na cidade, que causou enxurrada e alagamentos. Isso causou estragos nos três principais cultivos de verão, na soja, no milho e no feijão. E sem falar que o plantio de soja, por exemplo, está atrasado, pelo solo enxarcado; e o que está plantado, está com desenvolvimento menor, devido à falta de sol para a fotossíntese.

No caso da soja, o problema começa para quem plantou neste mês de outubro. Em alguns casos, onde a enxurrada foi mais forte, haverá a necessidade do replantio, gerando prejuízos. “Ao plantar a soja, mexe com o chão. E a chuvarada vem, entra na linha, lava, leva semente e leva adubo. Aí há a necessidade do replantio”, explica. Na CT Agro, o empresário Marcio Krzyuy explica que, até o momento, 12% da área foi plantada, e para o momento, era para estar tudo com 100% plantado. 

Um dos cultivos mais afetados é o feijão de 1ª safra, que já foi plantado. “O feijão é mais sensível por ter um ciclo curto, então a possibilidade de perdas é maior. Com os dias nublados, incide em doenças”, explica Luiz Alberto Vantroba, economista do núcleo regional do Deral. Na Campina do Tigre, é o cultivar de verão que foi mais afetado. “No feijão, uma área grande pegou uma faixa de água, na primeira florada. Onde correu a água valendo, já era”, disse Marcio Krzyuy, explicando que, nesse caso, se torna irreversível. Outras áreas já estão com as folhas amarelando, devido à falta de sol e ao excesso de umidade. Nesse caso, se o Sol voltar a tempo, ainda tem o potencial de reverter as perdas.

No milho, que já foi 100% plantado na região, o produtor rural e presidente do Sindicato Rural de Ponta Grossa, Gustavo Ribas Netto, explica que houve danos principalmente com a chuva de granizo, pelo fato de que as plantas já estavam maiores, com cerca de um metro de altura.

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