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Ex-secretário de Irati é investigado por corrupção e lavagem de dinheiro

Na manhã desta quinta-feira (26), foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão em endereços nas cidades de Irati e Rio Azul

Operação ‘Premium’ é conduzida pelo Ministério Público do Paraná, por meio do Núcleo de Ponta Grossa do Gaeco
Operação ‘Premium’ é conduzida pelo Ministério Público do Paraná, por meio do Núcleo de Ponta Grossa do Gaeco -

Um ex-secretário de Finanças de Irati e uma construtora que mantém diversos contratos de engenharia com o município são alvos de uma investigação que apura supostos casos de corrupção e lavagem de dinheiro. A Operação ‘Premium’ é conduzida pelo Ministério Público do Paraná, por meio do Núcleo de Ponta Grossa do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

Na manhã desta quinta-feira (26), foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão em endereços nas cidades de Irati e Rio Azul, na região Centro-Sul do estado. As ordens foram expedidas pela Vara Criminal de Irati e cumpridas em localidades relacionadas aos investigados.

As investigações do Gaeco relacionadas ao caso tiveram início em 2019 a partir de representação do “Observatório Social”, entidade da sociedade civil organizada que contribui com a fiscalização do poder público, dando conta de possível recebimento de vantagem indevida pelo então secretário municipal a partir da construção de uma casa pela empreiteira.

Desdobramentos

Durante as investigações, foi possível obter indícios de que o agente político mantinha negócios privados com essa empresa e atuava de modo a favorecê-la enquanto gestor financeiro da Prefeitura. Também foram encontrados indícios de que a construtora pagou valores diretamente ao ex-secretário e a um familiar dele, bem como que essa empresa mantinha contatos com outros servidores públicos municipais como forma de conseguir informações privilegiadas e o direcionamento de licitações.

Com o cumprimento dos mandados, o Ministério Público pretende esclarecer o montante das vantagens indevidas recebidas pelo servidor público e aprofundar a investigação quanto às supostas relações ilícitas mantidas pela empreiteira com outros agentes públicos.

Com informações do Ministério Público

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